Bombou no domingo!

Posted: segunda-feira, 28 de setembro de 2015 by Cláudio Canadá in Etiquetas: , , , , , , ,
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Definitivamente, os assuntos que dominaram as redes sociais neste domingo foram o show do A-ha na última noite do Rock in Rio e o eclipse da Super Lua, visto com nitidez na maioria das cidades do Brasil. Não considero exagero quanto ao excesso de postagens e comentários a respeito dos dois temas afinal, ambos mexem com as nossas emoções.

Comemorando 30 anos do evento, o Rock in Rio trouxe para o Brasil ícones da música mundial que levaram ao delírio muitas gerações, independente do estilo musical. Confesso que, a emoção me dominou ao ver a atuação do A-ha resgatando hits que fizeram a minha adolescência feliz. Conheço aquelas músicas de cor e foi muito reconfortante ver que jovens na faixa dos 20 anos ali presentes também cantavam os sucessos memoráveis do grupo norueguês. Não sou tão velho, afinal.


O ponto negativo para este mar de emoções foi a falta de interação do vocalista Morten Harket com o extasiado público presente no recinto. Harket limitou-se a cantar (o que não é tarefa fácil com aqueles tons para quem tem 56 nos de idade) e soltar beijinhos no ar. Faltou alegria, faltou entusiasmo, faltou reciprocidade de energia naquele mar de gente que cantava os seus imortalizados temas. Bem nórdico, como realmente o é, vi-o a andar de um lado para o outro no palco, sem interpretar efusivamente as músicas mais envolventes e sem conversar com os fãs, deixando esta importante tarefa para o tecladista Magne Furuholmen. O grupo estará em Fortaleza em 10 de Outubro e desejo que a postura seja diferente.

O segundo assunto, o mais comentado da noite de domingo foi o eclipse da Super Lua. Visto nitidamente no Brasil, o raro evento só acontece em cerca de 30 anos e alguns de nós já não vão vê-lo novamente. Aí está a emoção em poder presenciá-lo já que o último aconteceu em 1982 e o próximo está previsto para 2033. O céu da maioria das cidades brasileiras estava propenso a visualização do evento, sem nuvens e com baixa luminosidade artificial. Consegui ser um dos mortais a imortalizar o fenômeno mas tenciono vê-lo novamente, da próxima vez, em ambiente e companhia mais condizentes.


Muito bacana como a natureza consegue se manifestar nas mais variadas formas, nos lembrando que há algo muito superior acima de qualquer entendimento terreno. Não foi uma simples sombra da terra sobre a lua, foi um evento que pôde nos alertar do quão pequenos somos perante as manifestações divinas que transcende em muito as inspirações dos apaixonados, deixando por hora a poesia de lado e nos incentivando a sermos mais humildes, mais humanos.