Saudade, um bichinho incontrolável

Posted: quinta-feira, 30 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Saudade é mesmo uma coisa danada para dar cabo do juízo do ser humano. Num dia estamos bem, tranquilos e normalíssimos até que, de repente, vem a lembrança de alguém muito querido que se foi ou que está distante. Enquanto ouvia música em casa, depois de mais um dia animado (muito trabalho), vieram-me as recordações do meu querido pai Marquinhos que me deixou em Novembro de 2008. Cabra-da-peste e arretado... deixou-me uma formação musical adorável já que desde pequenino, era "obrigado" a ouvir através do seu Gradiente (é o novo...), os incontestáveis talentos de Elton John, Charles Aznavour, Ray Conniff, Nat king Cole entre outros.

O meu baixinho também me mostrou o quanto é importante o cultivo e conservação de um jardim chamado amizade. Conheci muita gente boa que me ajudou no meu início de carreira no rádio enquanto adolescente por vários pontos do interior do Ceará. Onde chegava e citava o seu nome, a festa era grande. Afinal, daqueles que trabalhavam na antiga Fundação Sesp (hoje FNS) quem não conhecia o Marquinhos? Russas, Aracati, Sobral, Icó e Iguatú foram cidades por onde passei, vivi e aprendi que somos aquilo que construímos com a nossa reputação.

A importância se seguirmos os caminhos da decência, da humildade e da honestidade foi por ele indicada para que o futuro me sorrisse de forma espontânea. A sua maior herança? Ter sido meu pai, amigo, confidente e conselheiro! Foi pena ter me deixado tão cedo pois havia muito mais para mostrar mas o pouco tempo que estivemos juntos, serviu para que eu seguisse atentamente os seus passos, fazendo o upgrade necessário para enfrentar os desafios actuais deste mundão de meu Deus.

Há muito para falar daquele senhor mas não vos vou massá-los com estas recordações. Fica aqui registada a minha homenagem a ele e a todos aqueles que neste momento, recordaram-se daqueles que também lhe impuseram a saudade como uma amiga íntima. Enquanto houver vida, haverá mais saudades para experimentarmos...

Um Brasil sem preconceitos

Posted: quarta-feira, 29 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Nos últimos tempos temos acompanhado notícias das mais variadas paradas-gay realizadas pelo mundo afora. São milhares de pessoas que se aglomeram nestes desfiles (paradas, né?) com o objectivo de chamarem a atenção para as suas causas, como por exemplo o reconhecimento oficial do casamento para pessoas do mesmo sexo. São causas justas e objectivas que devem ser analisadas com alguma decência pelas sociedades que estão habituadas apenas a julgar. No último fim-de-semana o Brasil viveu dias "mais coloridos" com os mais variados eventos relacionados ao tema, em conformidade com o que vem acontecendo em outros países.

Mas atenção: o importante mesmo nestas manifestações é o chamamento à conscientização destas sociedades para a abolição do preconceito bem como as atitudes que definem e rotulam as pessoas segundo as suas orientações sexuais. Assuntos delicados e que só agora tomaram proporções irreversíveis e que devem ser mesmo discutidos e analisados mas, com relevante cautela pois não se pode banalizá-los levando-os até aos níveis da futilidade. Devemos nos despir do preconceito sim mas não do respeito e da decência.

O homossexualismo tem que ser visto como algo natural nas sociedades actuais, presente em todas as camadas sociais. Entretanto, não se pode impor à estas sociedades e principalmente às suas crianças de que, "o mundo é gay" pois não é! O mundo é de todos, independentemente da preferência e dos desejos sexuais de cada um. Pensando desta forma, a possibilidade de vida em harmonia entre as pessoas é bem mais provável do que aquela em que é imposta hoje, onde alguns tentam apenas "dar nas vistas" pintando o mundo na cor "rosa choque". A estes, o meu lamento... Aos outros, o meu respeito, admiração e apoio pelas iniciativas visando a obtenção do tão desejado espaço em algumas sociedades preconceituosas e arrogantes.

Reflectir é importante...

Posted: segunda-feira, 27 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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As segundas-feiras não há hipóteses... O pessoal reclama é que um absurdo. Faz-me muita confusão as pessoas não quererem trabalhar, sentirem-se úteis e construir alguma coisa. Cá pra mim, falta amor nas suas vidas para andarem assim tão infelizes e resmungonas. Se não têm nada para fazer, procurem a Deus pois Este ouvirá quando clamarem a Ele:

Salmos 4. 3

“Querido” é aquele que é fiel e dedicado a Deus. Davi sabia que Deus o ouviria e responderia quando clamasse. Nós também podemos ter a confiança de que Deus ouve as nossas orações e as responde. Às vezes pensamos que o Senhor não nos ouvirá, porque não atingimos seus altos padrões em relação a uma vida santificada. Mas se confiarmos em Cristo e em sua salvação, Deus nos perdoará e nos ouvirá.

Quando você sentir que suas orações não estão “passando do teto”, lembre-se de que, como um cristão, você foi escolhido e separado por Deus; Ele o ama, ouve e responde suas orações, embora as respostas possam não ser o que você esperava.Olhe para os seus problemas à luz do poder de Deus, em vez de olhar para Deus à sombra de seus problemas.

Fé e esperança para mais uma semana que começa!

Ubuntu

Posted: sábado, 25 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Sábado de trabalho onde vamos nos deslocar até Amarante, conforme é hábito nestas manhãs, estive a ler um artigo delicioso, desta vez sobre a jornalista e filósofa Lia Diskin, que no Festival Mundial da Paz, em Florianópoles de 2006, nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes daquela tribo e quando terminou o seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até ao aeroporto de volta pra casa. Como havia um tempo considerável de espera, propôs uma brincadeira para as crianças, que pensara ser inofensiva.

Comprou montes de doces e guloseimas na cidade, guardou tudo num cesto bem bonito com um laçinho de fita e deixou debaixo de uma árvore. Então chamou as crianças e combinou que, quando ele dissesse "ordenasse", elas deveriam correr até o cesto e aquela que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá estavam.

As crianças posicionaram-se na linha demarcada por ele e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças deram as mãos e correram em direcção à árvore onde estava o cesto. Lá chegando, começaram a distribuir os doces entre si e todas comeram felizes.
O antropólogo foi ao encontro das crianças e perguntou porque todas tinham ido juntas se uma só poderia ficar com tudo o que havia no cesto e assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconsertado! Meses e meses trabalhando e estudando junto a tribo e ainda não havia compreendido na verdade, a essência daquele povo.

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atentemos para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos... Poderemos sonhar com uma sociedade assim?

A bendita "ponte"

Posted: sexta-feira, 24 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Nesta sexta-feira pós feriado, pouca gente trabalhando. Escritórios a meio gás e quem me acompanhou na labuta, está com uma cara feia daquelas de espantar qualquer insecto. Eu já estou habituado ao trabalho, apesar de ser uma actividade com alguma rotina, tem que ser feito e, bem feito. Assim, a cara feia, o descontentamento e a revolta por não estarem na praia de nada ajudam neste dia ensolarado com muito calor (previsão para Lisboa: 37º C).

Ok, ok.. chega! É verdade.. que tragédia trabalhar hoje, não? Tanto sol, a maioria das pessoas fez a "ponte" para o fim-de-semana e eu aqui no escritório as voltas com uma papelada que parece que nasce a cada instante. No Brasil é "ponte" na certa. Só serviços essenciais funcionam e ainda com reservas. O dia de hoje merece mesmo uma prainha com descanso, relax e descontracção.

Mas como não me é possível aproveitar este privilégio de alguns, vou tratar da papelada para o bem do meu trabalho e da empresa; pelo menos alguém neste país tem que trabalhar hoje! Mesmo não sendo fácil já que o silêncio impera aqui no escritório e só me trás a recordação daqueles que estão a sorrir debaixo de sol e regados com cerveja, produzir é preciso. Não é o fim do mundo, apenas mais um feriado a trabalhar e que no fundo, tenho que fazer com que valha a pena!

Gaga no feriado

Posted: quinta-feira, 23 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Para quem preferiu ficar em casa e navegar um pouquinho para descontrair da mesmice, que tal apreciarmos esta música inédita? Mesmo sem gostar desta menina, os mais críticos podem ao menos prestigiar o seu inquestionável talento:

Enquanto isso, em Portugal...

Posted: terça-feira, 21 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Início do verão com a tomada de posse do novo governo português. Tanto quiseram assumir o poder que aí estão eles também a mamar nas tetas do país. Mas já não começaram bem... logo de cabeça, uma derrota significativa na sugestão para a Presidência da Assembleia ao fracassarem na eleição do Dr. Fernando Nobre para o cargo. A verdade é que este senhor é mesmo nobre. Bom médico, ser humano decente e fundador da AMI, Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos.

Entretanto, o Dr. Nobre começou mal a sua carreira política. Candidato controverso à Presidência da República nas últimas eleições, deixou-se levar pelo interesse do PSD em lhe "puxar" para o barco da direita, prometendo-lhe o cargo de Presidente da Assembleia em troca do seu estatuto de senhor. Perdeu! E deveria ter perdido mesmo pois não tem quaisquer experiências políticas para um cargo tão exigente.

Esta coligação já começa dando o que falar... Por exemplo: Paulo Portas Ministro dos Negócios Estrangeiros? Tenham dó... Este outro, ciscadorzinho que era uma beleza nos tempos de opositor, tem agora uma postura bem diferente daquela que conhecemos, com uma forma de estar "digna para o cargo". O meu pai sempre me dizia: "Meu filho, se quiseres conhecer um homem, dê-lhe o poder!". Com certeza... e aí está! Sequer apoiou o Primeiro Ministro na sua escolha para a Presidência da Assembleia. Divergências internas... bom começo.

Desejo do fundo do coração que este novo governo trabalhe realmente para o benefício do país e que consiga levar adiante os anseios dos portugueses já que a última experiência social-democrata foi um autêntico desastre! Este país merece pessoas de nível, pessoas que trabalhem de verdade com o real interesse do engrandecimento social-económico das famílias. É que estamos habituados a ver todos os dias os mais variados políticos apenas desejosos pelo poder e destes, queremos é mesmo muita distância.

Ser chique, por Glorinha Kalil

Posted: quinta-feira, 16 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Tenho uma adorável admiração pela jornalista e psicóloga (?) Glorinha Kalil. Navegando pela net, encontro várias pérolas que merecem ser divulgadas, não só pelo conteúdo dos seus textos mas também pela forma directa como atira na tromba de algumas pessoas. O texto a seguir serve muito bem para aquelas pessoas que, antes de mais nada, têm que ser CHIQUES. Afinal, o importante é ser chique, o resto é resto:

SER CHIQUE, FRESCA E FÚTIL SEMPRE

"Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje. A verdade é que ninguém é chique por decreto e algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda ... elegância é uma delas...!

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras. Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais: nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar", o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do Chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico .... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria , incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo....falsidade.

Mas, para ser Chique, Chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece Chique, mas o inferno não tem qualquer glamour! Porque, no final das contas, Chique mesmo é Crer em DEUS!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios ... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!"

Aprenda sobre os bancos e banqueiros

Posted: quarta-feira, 15 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Certa tarde, um famoso banqueiro ia para a sua casa bem confortável na sua enorme limousine, quando viu dois homens à beira da estrada comendo relva. Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:

- Por que é vocês estão a comer relva?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem.
- Por isso temos que comer relva!
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro.

E, voltando-se para o outro homem, disse-lhe:

- Você também pode vir.

O homem, com uma voz muito sumida disse:

- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também... - respondeu o banqueiro.

E entraram todos no enorme e luxuoso carro. Já a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:

- O senhor é muito bom. Obrigado por nos levar a todos!

O banqueiro respondeu:

- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa... A relva está com mais de 20 centímetros de altura!

Moral da história:

Quando você achar que um banqueiro (ou banco) o está a ajudar, não se iluda, pense mais um pouco...

Novo regresso

Posted: segunda-feira, 13 de junho de 2011 by Cláudio Canadá in
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Retornando de mais um período merecido de férias, vou recuperando o fôlego e retomando o rítimo normal do dia-a-dia. Tanta coisa aconteceu neste período de 15 dias que nem sei por onde começar. Desta forma, durante as próximas semanas, vamos actualizando as nossas conversas e pondo em dias as fofocas e descontentamentos habituais.

Mas, para começarmos com certa beleza e suavidade, dedico este pequeno momento a uma parte feminina que eu adoro e que nos diz muito: as mãos!

Sem dúvidas as mãos de uma mulher nos dizem muito... delicadeza, paz, cuidado, compromisso, amor... alguns dos ingredientes necessários para a felicidade. Confira e se quiser, comente: