Desculpem, não resisti

Posted: terça-feira, 29 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Brevemente num cinema perto de si...

Não quis que isso acontecesse com os meus queridos "patrícios" mas como a coisa andou tão-somente à volta do menino Ronaldo, a selecção não foi muito longe principalmente pela falta de humildade daqueles que se consideraram pseudo-campeões por causa de uma mísera vitória contra a Coreia. Eu avisei...

"Porque o saber não ocupa lugar..."

Posted: by Cláudio Canadá in
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Para os portugueses, brasileiro fala muito mal a língua portuguesa e não vou discordar. Entretanto, vivendo muitos anos em terras de Camões, observei diversas palavras proferidas pela malta que, se não forem erradas é porque algo de mau anda acontecendo no país. Passo a citar algumas:

Prontus: Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.
Númaro: Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Pitaxio: Aperitivo da classe do 'mindoím'.
Aspergic: Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Alevantar: O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.
Amandar: O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'.
Assentar: O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom: Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar: Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada: Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim...: Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar: Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros: Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes...: Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES...
Fracturação: O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.
Há-des: Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia...'
Inclusiver: Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.
Mô: A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?
Nha: Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.
Parteleira: Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Perssunal: O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Prutugal: País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Quaise: Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander: Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...
Tipo: Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?
Treuze: Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.

Ehhh, brazucada.. temos mesmo muito o que aprender...

Um ganda artista...

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Que tal deixarmos o futebol (só um pouquinho) de lado e falarmos das peripécias de "outros artistas" por este mundo afora? É que eu soube da história verídica de um "gajo" que não queria ir à tropa e arquitectou um plano "diabólico" para fugir àquela obrigação. Atenção que a carta postada logo abaixo é verídica e duvido que haja aqui coincidência com algum outro facto real:

Texto verídico de um gajo que não queria ir à tropa:

"Exmo. Sr. Ministro da Defesa,

Venho deste modo explicar-lhe uma situação delicada que tem vindo a ocorrer, de maneira a poder obter um eventual apoio vindo de Vossa Exa.:

Tenho 24 anos, e fui esta semana chamado para ir à tropa. Sou casado com uma viúva de 44 anos, mãe de uma jovem de 25 anos, da qual sou o padrasto. O meu pai, por seu lado, casou-se com essa jovem em questão.

Neste momento, o meu pai passou a ser o meu genro, uma vez que se casou com a minha filha. Deste modo, a minha filha, ou chamemos-lhe, enteada, passou a ser a minha madrasta, uma vez que é casada com o meu pai.

Só que, a minha esposa e eu tivemos, no mês passado, um filho. Esse filho tomou-se o irmão da mulher do meu pai, portanto o cunhado do meu pai, o que faz com que seja o meu tio, uma vez que é o irmão da minha madrasta.
O meu filho é, portanto, o meu tio... A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, mas o meu neto por ser o filho da minha enteada, filha da minha esposa.

Desta maneira sou o irmão do meu neto! E como o marido da mãe de uma pessoa é o pai da mesma, verifiquei que sou o pai da minha esposa, e o irmão do meu filho.
Resumindo: sou o meu avô!!! Deste modo, Sr. Ministro, peço-lhe que estude pacientemente o meu caso, porque a lei não permite que o pai, o filho, e o neto sejam chamados à tropa na mesma altura.

Agradecendo antecipadamente a sua atenção, mando-lhe os meu melhores cumprimentos."

Jogo de comadres, o tanas...

Posted: quinta-feira, 24 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Nesta sexta-feira 25 de Junho, Portugal e Brasil se enfrentam na última rodada do grupo G do Mundial 2010 de futebol. O que os meus ouvidos têm aturado nestes últimos dias provocam efeitos colaterais no meu estômago. No post anterior, citei os 7x0 que desajuizaram os portugueses e parece-me que o efeito sofreu uma mutação, levando até a insanidade. Estou pensando seriamente em pedir férias para este dia, tão-somente para não ser contagiado pelo vírus senil que pairou em terras de Camões, principalmente no meu escritório.

Sem sofrer reflexos dos post anterior, há diversas reportagens que tentam minimizar a "batalha campal" entre as duas selecções. Boa parte da imprensa luso-brasileira tem dado destaque ao desejo de empate, proveniente dos casais "misturados", dos emigrantes e lusos-descendentes ou seja, um joguinho de comadres. Coisa típica dos brandos costumes e acho bem que vejam a coisa por este parâmetro. Se este pensamento provinciano fosse aplicado, pelo menos no meu ambiente de trabalho, com certeza que teríamos um "mundo muito melhor".

Vamos más é deixar de demagogia e cair na realidade, sabendo que este jogo vai ser um duelo de duas grandes selecções e tenho a certeza de que os brandos costumes vão ficar nos seus hotéis. Brasileiro não gosta de perder e perder para Portugal, ui... nem vamos por aí. Mas... Portugueses não admitem ficar para trás, principalmente pelos "Zucas" e assim, avizinha-se um jogaço de tirar o chapéu. Pode ser que até haja empate mas não como um simples "jogo da velha" e sim, uma consequência de duas equipas que não querem perder um clássico.

Nesta hora o meu sangue latino fala mais alto e quero um Brasil vencedor, imparável. Se perderem, não faz mal... jogo é jogo. Fica o contentamento de que perdemos para uma selecção portuguesa com excelentes jogadores, como Deco, Pepe e Liedson, todos brasileiros, diga-se de passagem. Assim, que vençam os melhores!!!!

Os 7x0 que deixou a malta sem juízo...

Posted: terça-feira, 22 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Admiro-me muito com as alterações de pensamento nas vidas das pessoas... Falando (só um pouquinho) de futebol, convivo com o estado de euforia actual em que vivem os portugueses. Até ontem, a sua maioria acreditava que Portugal não iria muito longe neste mundial, principalmente por causa do seleccionador, "nada inteligente e não possuidor do espírito de equipa deixado por Felipe Scollari".

Com a vitória de 7x0 sobre os frágeis coreanos, o sentimento mudou e com ele também as atitudes. Já vi este filme... é normal, é futebol, paixão mundial. Mexe com as pessoas, com os seus brios e fazem-nas esquecer de que há um mundo envolto em problemas importantes que necessita de atenção. Sou a favor da festa do futebol e da alegria mas não da euforia disparatada onde podemos constatar que a extravagância é prejudicial e leva à falta de respeito mútuo.

Para não me chamarem de demagogo, vou vos dar um exemplo que poderia eliminar qualquer tipo de euforia. Numa altura em que se pedem sacrifícios de toda a ordem e feitio aos portugueses, apertos de cinto constantes com reflexos dignos de escalpos em milhares de pessoas, famílias à beira da bancarrota, completamente asfixiadas e sem esperança, os jogadores ricos da selecção de um "pobre país" não abdicam dos seus 800€ diários para irem passear à África do Sul. Sim, férias melhores que estas? E ainda por cima com tudo pago em regime de luxo.

Cada jogador recebe a quantia de 800€ DIÁRIOS para defenderem as cores da selecção nacional perfazendo o valor de 9.000€ por dia e um total de 720 mil euros em pernoitas no final da festa que a Federação Portuguesa vai gastar com os meninos prodígios do Queiroz. Levem em consideração de que a selecção portuguesa está hospedada no segundo mais caro complexo hoteleiro, perdendo este apenas para a selecção francesa. "E os burros, quem são?"

Caros, com uma borga desta, até eu aprendo o hino nacional português em uma tarde. Dêem-me esta chance... Já agora, analisem com carinho o post logo abaixo. Ai que coisa mais linda...

O movimento que falta na rede

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Um certo Saramago... por Lustosa da Costa

Posted: segunda-feira, 21 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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"Quando li 'Memorial do Convento' em fins de 1985, deslumbrei-me. Fiquei macaco de auditório de José Saramago. Não sosseguei enquanto não o conheci. Numa ida a Lisboa, em Julho de 1986, acorri ao restaurante Varina da Madragoa onde sabia que o grande romancista almoçava. Pedi ao garçom me avisasse de sua chegada. Fiquei esperando. Nada. Até que interpelei o serviçal:

'Cadê o homem?' Ele me apontou cavalheiro alto, magro, elegante que comia, sozinho, em sua mesa: 'É aquele gajo acolá'. Vejam leitores, um dos maiores escritores do mundo, o futuro Nobel da literatura, era, aos olhos do serviçal, um freguês a mais, diferençado dos outros talvez apenas pelo tamanho, maior ou menor da gorjeta. Pois bem, invadi sua privacidade, falei do impacto que sofri ao ler seu livro e o convidei a vir à minha casa. Por duas vezes, deu-me a honra de jantar conosco, aqui em Brasília, na 105 Sul, eu, sempre atento às frases imortais que perpetrasse e nada. Gostou de sorver o 'Porca de Murça' (“sendo português pode ser não seja falsificado”, observou) e reclamou da pouca venda de seus livros, no Brasil.

Quando lhe falei que fico muito inseguro em Roma, replicou: 'Pior é aqui'. E contou de como, numa de suas primeiras viagens a S. Paulo, ao sair do hotel, foi assaltado por um vadio que, inesperada e violentamente, lhe enfiou a mão no bolso, rasgou-o e dele tirou o dinheiro que ali guardava. Tudo isto em fração de segundos. Só disto, pobre colheita, me lembro.

Noutra feita, fui a Lisboa e ele nos levou a jantar no Cafe Versailles.

Isto antes de ser agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura.

Tenho muito cuidado em não usar o santo nome das pessoas em vão. De me gabar da amizade de olimpianos, de gente tão importante quanto o saudoso escritor luso. Qual não foi minha alegria ao encontrar, nas paginas do Caderno de Lanzarote, referencia simpática ao jantar na casa de velhos amigos, eu e minha mulher.

Ele partiu, deixando livros imortais. E uma lição de coerência e de generosidade que jamais poderá ser esquecida. José Saramago honrava o gênero humano."

Lustosa da Costa

Morreu o escritor José Saramago

Posted: sexta-feira, 18 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Prémio Nobel de Literatura, o escritor português José Saramago morreu esta sexta-feira, aos 87 anos em Lanzarote, onde residia há vários anos. O escritor estava doente e há várias semanas que não saía de casa. A Fundação José Saramago vai emitir esta sexta-feira um comunicado.

Dentre muitos factores de destaque, prefiro falar (neste momento) da vida polémica em torno da religião que tanto marcou o escritor. A relação entre a hierarquia católica e Saramago foi marcada por momentos de debates públicos e declarações polêmicas, motivados pela crítica ferrenha de Saramago à instituição e pela abordagem dos temas bíblicos em obras como "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", de 1991, e "Caim", de 2009.

As últimas arestas entre católicos e o escritor foram aparadas no lançamento de Caim, obra na qual Saramago faz uma crítica à Bíblia e à visão de Deus expressa no Antigo Testamento. Foram comentários acirrados entre ambas as partes tendo estes ajudado as vendas do livro. Mesmo assim, a Igreja Católica em Portugal emitiu uma nota de pesar em virtude da morte do plémico escritor:

VOTO DE PESAR PELA MORTE DE JOSÉ SARAMAGO

O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura expressa o seu pesar na morte de José Saramago, grande criador da língua portuguesa e expoente da nossa cultura. José Saramago ampliou o inestimável património que a literatura representa, capaz de espelhar profundamente a condição humana nas suas buscas, incertezas e vislumbres.

Como é público, o cristianismo e o texto bíblico interessaram muito ao autor como objecto para a sua livre recriação literária. Há uma exigência e beleza nessa aproximação que gostaríamos de sublinhar. O único lamento é que ela nem sempre fosse levada mais longe, e de forma mais desprendida de balizamentos ideológicos. Mas a vivacidade do debate que a sua importante obra instaura, em nada diminui o dever da cordialidade de um encontro cultural que, acreditamos, só pode ser gerado na abertura e na diferença.

Lisboa, 18 de Junho de 2010

Abriram as portas do zoológico

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Tem muita graça ouvir e ler os comentários dos mais novos técnicos e jornalistas especializados em futebol nos últimos dias ao redor do mundo por conta dos jogos do Mundial 2010 da África do Sul. Obviamente que são todos pseudos, que opinam de forma tão convincente que até os menos afortunados de conhecimentos desportivos são elucidados até no quesito "Maldição do Pelé", que diga a imprensa chinesa por causa da decepção espanhola frente a Suíça.

Fora estas maldições, parece que as zebras vieram para ficar. Primeiro a toda-poderosa Espanha, que fracassou na sua estreia. Ontem vimos os gauleses ridicularizarem-se frente ao México com o inesperado placar de 2x0. Lembrem-se que no último Mundial, deixaram a competição ainda na primeira fase sem ao menos um gol marcado. Cá para nós (não digam a ninguém), tomara que caiam de novo! Esta selecção francesa não mereceu estar nesta competição depois da ajuda do "Mão Santa Henry" frente a Bélgica ainda nas eliminatórias. Por mim, já podem voltar para casa, de onde nunca deveriam ter saído. E também, depois do post anterior, onde frisei o suposto escândalo do Mundial de 98, a actual selecção francesa e palha de coco, só servem para atear fogo.

Já agora, ão tenho dúvidas de que novas surpresas virão ainda neste Mundial. Uma nova aconteceu nesta sexta-feira, quando a Alemanha perdeu por 1x0 para a nada expressiva Sérvia. Quem diria... Espero que as próximas não sejam por parte dos meus Brasil e Portugal.

É preciso ter mesmo muita cara-de-pau...

Posted: quarta-feira, 16 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Clique na imagem e confira:

Sem comentários...

O serviço que estava faltando...

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No Brasil, surgiu um conceito revolucionário que vai, seguramente dominar os mercados:

Mais revolucionário será conseguirem pintá-las à distância.. Dêem-lhes tempo!

Copa do Mundo de 1998. Será?

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Começou o Mundial de Futebol de 2010! Infelizmente, o único destaque desta edição vai para as famosas vuvuzelas que andam a dar cabo do juízo de uns, para a alegria de outros. Entretanto, vou somar a decepção luso-brasileira nas suas estreias com as notícias que estão a circular pela rede. Lembram quando os brasileiros ficaram chocados e tristemente desiludidos por terem perdido a Copa do Mundo de futebol em 1998, na França? É que, de acordo com estas notícias, o pobre torcedor nem deveria se dar ao desfrute de se chatear com aquela derrota.

O que venho postar desta vez é a notícia de uma investigação realizada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of Americas e o Gazzeta delo Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os factos. Os factos informados são os seguintes:

O Brasil VENDEU a copa do mundo para a FIFA. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 12 de Julho (dia do jogo final), em uma reunião envolvendo o Sr. Ricardo Teixeira (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma prelecção da selecção), o Técnico Mário Zagallo, o Sr. Américo Faria, supervisor da selecção, e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, nos seus quartos ou no lobby do hotel. A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar o penta-campeonato mundial por sediar a Copa do Mundo.

A aceitação veio através do pagamento total dos prémios, US$70.000,00 para cada jogador, mais um bónus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 23.000.000,00 (vinte e três milhões de dólares) através da empresa Nike. Além disso, os jogadores que aceitassem o contrato com a empresa Nike nos 4 anos seguintes, supostamente teriam as mesmas bases de prémios que os jogadores de elite da empresa, como o próprio Ronaldo, Raul da Espanha, Batistuta da Argentina e Roberto Carlos, também do Brasil.

Mesmo assim, Ronaldo se recusou a jogar, o que obrigou o técnico Zagallo a escalar o jogador Edmundo, dizendo que Ronaldo estava com problemas no joelho esquerdo (foi a primeira notícia divulgada às 13:30 no centro de imprensa) e logo depois, às 14:15, alterando o prognóstico para problemas estomacais. A sua "situação" só foi resolvida após o representante da Nike ameaçar retirar o seu (**) patrocínio vitalício ao jogador, avaliado em mais de US$90.000.000,00 (noventa milhões de dólares) ao longo da sua carreira.

Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante o 'Golden Goal' (prorrogação com morte súbita). Porém, a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a França, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse em duas falhas simples da equipa brasileira, os primeiros gols. O Sr. Joseph Blatter, novo presidente da FIFA, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipa brasileira, uma vez que o campeonato mundial trouxe equilíbrio à França num momento das mais altas taxas de desemprego jamais registadas naquele país, que teriam sido agravadas pela recente introdução do euro (moeda única europeia) e o mercado comum europeu (ECC).

Garantiu, também, ao Sr. Ricardo Teixeira, através de seu tio, João Havelange (essa eu não sabia) que o Brasil teria o seu caminho facilitado para o penta-campeonato de 2002. Sabem o que é mais interessante? Esta notícia vem à tona mais de dez anos depois daquele mundial de futebol e na altura, toda a imprensa já sabia ou, ao menos desconfia desta trafulhice. Os meus colegas jornalistas do Ceará que estivem em Paris, sofreram na pele alguma discriminação por parte dos próprios franceses quando ouviam as bocas de que os jogadores teriam sido comprados.

Talvez isso explique a razão do jogador Leonardo ter declarado a seguinte frase: "Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas".

Uma experiência socialista em 1931

Posted: terça-feira, 8 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Dando continuidade ao pensamento anterior, que de pensamento não tem nada pois é uma realidade, vamos expor uma experiência socialista em 1931 quando um professor de economia da universidade americana Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava e da seguinte forma:

Ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".

O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames." Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto, seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores.

Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores. Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado! Entretanto, quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Obviamente que ninguém gostou.

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para a sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", disse o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

Porquê Portugal está falido?

Posted: segunda-feira, 7 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Os números abaixo são relativos aos rendimentos mensais:

TAP - Administrador: Fernando Pinto - Salário: 420.000,00€
CGD - Administrador: Faria de Oliveira - Salário: 371.000,00€
PT - Administrador: Henrique Granadeiro - Salário: 365.000,00€
RTP - Administrador: Guilherme Costa - Salário: 250.040,00€
Banco Portugal - Administrador: Vítor Constâncio: Salário: 249.448,00€
ISP - Administrador: Fernando Nogueira - Salário: 247.938,00€
CMVM - Presidente: Carlos Tavares - Salário: 245.552,00€
ERSE - Administrador: Vítor Santos - Salário: 233.857,00€
ANACOM - Administrador: Amado da Silva - Salário: 224.000,00€
CTT - Presidente: Mata da Costa - Salário: 200.200,00€
Parpublica: - Administrador: José Plácido Reis - Salário: 134.197,00€
ANA - Administrador: Guilhermino Rodrigues - Salário: 133.000,00€
ADP - Administrador: Pedro Serra - Salário: 126.686,00€
Metro Porto - Administrador: António Oliveira Fonseca - Salário: 96.507,00€
LUSA - Administrador: Afonso Camões - Salário: 89.299,00€
CP - Administrador: Cardoso dos Reis - 69.110,00€
REFER - Administrador: Luís Pardal - Salário: 66.536,00€
Metro Lisboa - Administrador: Joaquim Reis - Salário: 66.536,00€
CARRIS - Administrador: José Manuel Rodrigues - Salário: 58.865,00€
STCP - Administrador: Fernanda Meneses - Salário: 58.859,00€
TOTAL: 3.706.630,00€

Valor do ordenado anual (12 meses + subs. Natal + subs. férias): 51.892.820,00€
Média Prémios: 926.657,50€
TOTAL GERAL: 52.819.477,50€

Vamos agora analisar estes números com os de quem realmente trabalha:

Média de um funcionário público: 900,00€!

58.688,31 é o número de funcionários públicos que dá para pagar com o mesmo dinheiro.

E depois ainda querem saber se o povo está disposto a abdicar do subsídio de férias e/ou Natal para ajudar este país. Sou daqueles que exige que o exemplo tem que começar de cima!

Ceará em 2º lugar no Brasileirão

Posted: by Cláudio Canadá in
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Mesmo de longe, acompanho as peripécias das equipas do futebol cearense pelos campeonatos que participam, tanto a nível estadual, como regional e nacional. Não espantei-me em ver o meu "Vovô alvinegro" em segundo lugar no Brasileirão. A última foi a vitória ontem a tarde em cima do Atlético Mineiro do Vanderley Luxemburgo por 1x0 em pleno Mineirão.

Já era o momento do futebol brasileiro ter mais uma equipa que representasse o Nordeste e a equipa do Ceará tem sido o azarão de 2010. Azarão para os grandes pois desde a subida de divisão que avizinhavam-se bons tempos para os "cabeças-chatas" e o suposto pequeno, ao entrar na elite do futebol brasileiro, foi menosprezado por quem agora anda aflito, a sofrer com os maus resultados

Assim, vai aqui o meu registo e consecutiva referência à equipa do Ceará que leva ao Brasil o melhor do futebol nordestino nos últimos tempos.

Uma voltinha ao Canadá

Posted: quarta-feira, 2 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Chegamos na segunda-feira do Canadá, onde estivemos em Toronto, Cambridge e Hamilton. Há muito o que se diga sobre esta viagem. Os concertos do Iran correram muito bem mas há mais detalhes sobre a viagem que vou poder contar passo a passo nos dias que se seguem.

Houve também certos prazeres que nos são disponibilizados somente aquando destas viagens para as cidades da América. Um destes prazeres foi, por exemplo, dar uma voltinha neste Ford Mustang super-desportivo com 500CVs de pura adrenalina. Aquele povo gosta de grandes máquinas, grandes cilindradas para além dos bifes gigantescos. Tudo à grande.

Grandes vidas, mas não os invejo. Vivo na ponte entre Portugal e Brasil, com boa comida, bom clima, boa gente e gente bonita. Carrões, só de vez em quando e para brincar. Para sustentá-los o melhor é trabalhar 18hs por dia já que bebem mais que o João Canabrava.

Mantendo o status

Posted: by Cláudio Canadá in
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O adultério e afins estão cada vez mais na moda nas camadas mais altas das sociedades. Depois de uma conversa acirrada com uma colega de trabalho, chegamos à conclusão de que cada vez mais as pessoas preocupam-se com os bens, com as mordomias, compras e status de rico. Tenho um exemplo de fácil percepção:

Um casal,Marido e mulher estão a jantar num belo restaurante quando entra uma garota absolutamente fantástica, que se dirige à mesa deles, dá um beijo apaixonado ao marido, diz:

- Vemo-nos mais tarde... - e vai-se embora.

A mulher fita o marido furiosa e pergunta:

- Quem diabo era aquela?

- Oh - responde o marido, - é a minha amante.

- Ah é? Pois esta foi a gota de água! Para mim chega! Quero o divórcio!- diz a mulher.

- Compreendo - responde o marido, - mas lembra-te, se nos divorciarmos acabam-se as compras em Paris, os Invernos na República Dominicana, os Verões em Itália, os Mercedes e BMW's na garagem e o Iate. Mas a decisão é tua.

Nesse momento entra um amigo comum do casal no restaurante com uma loura estonteante pelo braço.

- Quem é aquela mulher que entrou com o Bernardo? - pergunta a esposa indignada.

- É a amante dele! - responde o marido.

- Ah não, a nossa é bem mais bonita!

Mais comentários para quê...???

Tailandeses salvam morangos portugueses

Posted: by Cláudio Canadá in
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Muito interessante a reportagem que li a respeito do cultivo de morangos no litoral de Mira à Vagueira em Portugal. Os portugueses recusam trabalhar na colheita do fruto. Dos 100 mandados pelo Centro de Emprego nas últimas semanas, só um aceitou, forçando o proprietário a contratar mão-de-obra estrangeira, mais precisamente tailandesa. Há dois anos, este mesmo empresário chegou a perder 70 toneladas por não ter quem retirasse o fruto da terra. No ano passado, contactou uma empresa de trabalho temporário e adicionou uma dezena de tailandeses à equipa de funcionários fixos. Os braços extra revelaram-se essenciais para salvar as 550 toneladas de produção.

Este ano, são 20 os homens tailandeses que aceitaram meter mãos na terra e por isso ficaram alojados em instalações pré-fabricadas. Irão reforçar a equipa composta por 20 portuguesas que, durante todo o ano, asseguram a plantação e colheita da Fragarte. É que este senhor apenas conseguiu suprir as dificuldades em conseguir mão-de-obra para a colheita dos morangos, que decorre por esta altura, recorrendo a trabalhadores vindos da Tailândia, a quem paga, no mínimo, 550 euros líquidos por mês por 40 horas de trabalho semanais.

Enquanto isso, os números do desemprego aumentam e toda a gente anda a reclamar que não há trabalho no país. Realmente, quando nos tornamos muito selectivos na escolha do nosso trabalho, a coisa tende para a escassez e torna-se complicado diminuir os números do desemprego. Crise? Esta ainda não chegou pois se assim fosse, duvido que que a apanha dos morangos estivesse entregue à mão-de-obra tailandesa.

A água que salva

Posted: by Cláudio Canadá in
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Assumido "activista" para a salvaguarda do meio-ambiente, como já é do vosso conhecimento, venho aqui dar conta de mais uma bela campanha que merece ser divulgada. Na semana passada arrancou em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade. A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.

A nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo. Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que "oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR, apresentando, mais abaixo, o slogan "A água que
vale água".

De acordo com as estatísticas, actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável. Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.

http://earth-water.org/

Ao desenvolver o conceito "You Never Drink Alone" pretende-se criar solução para a falta de água mundial.

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