Para que serve uma greve de bancários?

Posted: sexta-feira, 7 de outubro de 2016 by Cláudio Canadá in Etiquetas: , , , , , , ,
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No Brasil, os bancários em greve não percebem que estão ensinando a população a "se virar" sem eles. É fato que esta prossifão está em extinção, como notamos em países da Europa onde 90% das operações são feitas de forma rápida e sem filas através dos caixas eletrônicos e pela internet.

Com a modernização de algumas operações como depósitos, pagamentos e transferências, as pessoas raramente vão as agências bancárias, onde por regra, perdem algum tempo para as transações básicas.


Em Portugal, por exemplo, nos milhares de caixas eletrônicos (Multibanco) espalhados pelas ruas, até bilhetes de transporte os cidadãos podem adquirir, de forma fácil, rápida e segura.

Resultado: Agências fecham as portas por falta de clientes. O que vem a seguir? As já previstas demissões dos trabalhadores. Acredito que, com a evidência da profissão de bancário caindo no desuso, o alerta para a classe já deveria estar ligado.

Delícias maduras

Posted: sábado, 3 de setembro de 2016 by Cláudio Canadá in Etiquetas: , , , ,
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Maturidade acalma. Traz sossego. Livra-nos de melindres. Gente madura olha nos olhos. Não faz chantagem emocional nem sufoca com suas carências. Gente madura compreende, não cria caso, não age pra atingir nem faz uso de indiretas.

Aliás, ser maduro é ser direto, objetivo. É respeitar a opinião alheia, pois quer que a sua também seja respeitada. É aprender com os erros, ao invés de paralisar com eles. É ouvir mais do que fala e escutar com atenção, pois é assim que procede o aprendizado.

Gente madura ri de si mesma, pois sabe que o sorriso é a chave para muitas portas que a vida nos apresenta. Sabe que o bom humor é chique, que gente feliz brilha, sem precisar de Sol. E sabe também que alegria de verdade não se forja, se exercita com as próprias dificuldades da vida.

Gente madura sabe o que é ser feliz. Anda devagar, por que já teve pressa e percebeu que ela não é só inimiga da perfeição. Gente madura sabe que a pressa faz passar despercebido o que realmente nos ilumina o coração.

Erick Tozzo

Conheça a carroceria ATOMIC de Lisboa

Posted: quarta-feira, 29 de junho de 2016 by Cláudio Canadá in Etiquetas: , , , , , , , , , ,
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Passeando pelo centro de Lisboa, deparei-me com este belo carro da empresa Lisboa Transportes.


O modelo é um Atomic - Mercedes Benz OM 471 Bluetech EuroVI com BlueEfficience e 476 CV. Mais um belíssimo exemplar dos urbanos de Portugal que traz uma particularidade: O proprietário da empresa é brasileiro!


ATOMIC significa: Carrocerias Irmãos Mota, com as iniciais escritas ao contrário. São carrocerias modernas e espaçosas e com a motorização de baixo consumo e emissões de gases graças aos sistema injetor X-Pulse e freios de motor com 3 níveis.


O motor é traseiro e com caixa automática, o que oferece mais espaço interior e baixo nível de ruido e permite assim, maior conforto para passeiros e motorista para além do ar condicionado eletrônico.


Tratando-se de um simples ônibus urbano, o carro é imponente e causa arrepios por onde passa. É uma associação de conforto, beleza e tecnologia para quem usufrui do transporte coletivo em Lisboa.


A feliz experiência de andar de ônibus

Posted: sábado, 4 de junho de 2016 by Cláudio Canadá in Etiquetas: , , , , , ,
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De volta a vida em Lisboa, noto que tudo está nos seus conformes; ainda se fala da crise mas já não é aquele fantasma, ora dominante do sono dos portugueses. As coisas ainda não estão fáceis como os cidadãos desejam e acredito que não vão estar por um período ainda indefinido mas as engrenagens estão a trabalhar e o sentimento é de recuperação.

No regresso à labuta alfacinha, resolvi seguir a rotina que muitos adotaram: deixar o carro em casa e utilizar o transporte público. Eu já tinha experimentado por diversas vezes utilizar o comboio (trem) e o metro (metrô) para as mais diversas deslocações necessárias nas zonas de Lisboa e sempre me foi gratificante pelo tempo, praticidade e economia. Faltava experimentar um: o autocarro (ônibus).

Morando numa zona tranquila, o ônibus é a única opção de transporte público disponível para me deslocar até o escritório e resolvi me por à prova. Compensaria deixar o carro em casa e seguir de ônibus para o trabalho? Seria uma viagem insegura? Desconfortável? Cara e demorada? Bem, as imagens a seguir definem esta minha experiência...


O veículo é antigo e pertence a RL, Rodoviária de Lisboa que atua na rede amarela, somente para algumas zonas da capital. Por ser conhecedor das frotas de veículos portugueses, notei que o carro, um monobloco articulado Mercedes Benz, foi importado da Alemanha, é do ano 1996 e foi emplacado em Portugal no ano de 2008. Ou seja, um veículo com 15 anos, mas com perfeitas condições de utilização. Mas será que, um ônibus com esta idade pode oferecer algum conforto aos seus passageiros?


Sim, o veículo é antigo mas é grande, silencioso e extremamente confortável. Faz-se uma viagem agradável pelo concelho de Odivelas, enquanto os 3 monitores no seu interior informam a hora, a próxima parada e o destino da viagem. Tudo isso ao som do GPS que tem o seu áudio em todo o interior com as mesmas informações.

Reparei que o câmbio é automático com motor traseiro, não há o cobrador e o pagamento é feito diretamente ao motorista. Mas este raramente pega em dinheiro. A maioria dos passageiros possui um passe eletrônico, obrigatoriamente recarregável todos os meses e que dá direito a viajar todas e quantas vezes quiser. Utilizei um passe provisório, um cartão que também se utiliza no metrô e é pré-pago, podendo ser recarregado para a quantidade de viagens que eu desejar. Carreguei-o com 10 euros, perfazendo 8 viagens.


São 3 portas como em alguns sistemas de transporte no Brasil e o veículo só arranca depois delas estarem fechadas, isso é automático. Climatizado e com cortinas para proteger os passageiros do sol, não há música nos auto-falantes e nem passageiro sem noção com o som do seu telefone nas alturas. Quem ouve música, tem sempre os fones nos ouvidos. Poltronas acolchoadas e com encosto para a cabeça, me proporcionaram uma fantástica experiência num "velho" ônibus urbano.


Saiu impreterivelmente no horário, sendo que, de 10 em 10 minutos um outro segue e sempre dentro da hora prevista. Foram 30 minutos de uma viagem que vai se tornar rotina para mim já que vou e volto sempre sentado e poucas vezes algum passageiro vai em pé. Nota máxima para o transporte público português e na opção pelo ônibus, satisfação total pela agradável surpresa da qualidade do serviço prestado, elevando também a minha já conhecida admiração pela "busologia".