Após tantas viagens e analisando a cultura político-sócio-económica de alguns países, surgiram-me várias dúvidas a respeito também dos seus sistemas fronteiriços. Partindo deste princípio, temos alguma noção do porquê da crise na economia europeia. Venham comigo:

- Se atravessares a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, és condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
- Se atravessares a fronteira iraniana ilegalmente, és detido sem limite de prazo.
- Se atravessares a fronteira afegã ilegalmente, és alvejado.
- Se atravessares a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, serás preso.
- Se atravessares a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de ti.
- Se atravessares a fronteira venezuelana, serás considerado um espião e o teu destino está traçado.
- Se atravessares a fronteira cubana ilegalmente, serás atirado para dentro de um navio para os E.U.A.
- Se atravessares a fronteira dos E.U.A. ilegalmente e se por acaso fores apanhado, será imediatamente deportado para o teu país, com direito a: NADA.

Mas...

- Se entrares por alguma fronteira da União Europeia ilegalmente, serás "obrigado a ter":

- Um abrigo...
- Um trabalho...
- Carta de Condução...
- Cartão Europeu de Saúde...
- Segurança Social...
- Crédito Familiar...
- Renda de casa subsidiada ou empréstimo bancário para a sua compra...
- Escolaridade gratuita...
- Serviço Nacional de Saúde gratuito...
- Um representante no Parlamento...
- Podes votar, e mesmo concorrer a um cargo público...
- Ou mesmo fundares o teu próprio partido político!

E por último, mas não menos importante, podes manifestar-te nas ruas e até queimar a bandeira deste mesmo país e se eu te quiser impedir, serei considerado racista!

Há algo que não percebo mas o melhor é perguntar ao Presidente Nicolas Sarkozi o porquê da França ter iniciado a expulsão dos ciganos búlgaros e romenos que lá vivem ilegalmente.