Peixinhos-pedicure proibidos

Posted: quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009 by Cláudio Canadá in
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Estas pedicures são muito populares na Ásia e em algumas cidades dos Estados Unidos. São os peixes-pedicure e que agora estão proibidos no estado da Flórida, antes mesmo deste serviço personalizado ser oferecido nas cidades cidades daquele estado norte-americano.

O conselho de Cosmetologia da Florida decidiu proibir a técnica antes que a pratica se tornasse um problema no estado. Além da Florida, Texas, Washington, Massachusetts e New Hampshire baniram o tratamento "sui generis".

De acordo com Alexis Antonacci, porta-voz do conselho de Cosmetologia da Florida, esta decisão foi tomada devido ao interesse e ao facto do que estava acontecendo em outros lugares do país, o conselho precisou tomar essa decisão mas não especificaram qual seria o problema em concreto.

Seria pela engorda massiva dos peixinhos ou então a contaminação dos bichinhos em virtude das supostas bactérias instaladas nos pés de alguns hipopótamos comedores de hamburgueres?

O que é certo é que está é uma actividade comum em diversos países e aquele conselho norte-americano deveria fundamentar o porquê da decisão de "privarem os bichinhos da sua alimentação mórbida" e ainda aqueles que gostam da pratica, mais pelas cócegas que os peixinhos causam e não pelo tratamento em concreto.

Mas se calhar, podemos pensar assim: "mas que raio de importância tem estes peixinhos nas nossas vidas? Este povo não tem mais o que fazer?" É verdade que para alguns os peixinhos teriam mais utilidade numa frigideira do que mordendo os seus pés...

Extravio de bagagem

Posted: segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 by Cláudio Canadá in
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Um grande amigo que viajou do Brasil para Lisboa, contactou-me desesperado: a companhia aérea perdeu a sua bagagem.

É normal que muitos de nós viajemos para os mais variados destinos pelo mundo afora sem nos preocuparmos com estes detalhes, que a princípio parecem insignificantes mas que são na verdade, uma tremenda dor de cabeça, sem falar no profundo constrangimento a que estamos propícios.


Entretanto, é preciso saber que as companhias aéreas são responsáveis pela perda, destruição ou danificação da bagagem que transportam. Assim, quando isso acontece, o consumidor deve apresentar uma reclamação no balcão da transportadora. Se a bagagem tiver sido destruída, o consumidor tem direito a receber de imediato uma indemnização.

Se ainda não houver uma confirmação desta situação, ou seja, se a bagagem estiver apenas extraviada, o consumidor terá direito a uma determinada quantia (cerca de 100 €) para comprar algumas roupas e outros artigos de higiene ou a um kit de primeiras necessidades, isto se o extravio acontecer fora da área de residência do passageiro.

Se a bagagem não aparecer num prazo de 30 dias, considera-se que há extravio definitivo. Neste caso o consumidor tem direito a uma indemnização de cerca de 20 € por cada quilo de bagagem despachada. Recorde-se que a bagagem é pesada antes do embarque, pelo que o valor fica registado no sistema informático. Contudo, o facto de se considerar definitivo o extravio não significa que a bagagem não possa vir a ser recuperada mais tarde. Se isso acontecer, o passageiro não tem de devolver o montante que recebeu da companhia, até porque isso pode acontecer muito tempo depois da viagem.

Lembro também que, nos casos em que a bagagem fica apenas danificada, a companhia aérea deverá proceder a uma confirmação e avaliação dos danos reclamados e, em consequência, terá de assegurar uma das seguintes situações:

- Indemnizar monetariamente o consumidor;
- Substituir a mala por uma idêntica;
- Providenciar a reparação da mala danificada.

Se o consumidor tiver prejuízos comprovadamente superiores a estas indemnizações, poderá sempre recorrer aos tribunais para fazer valer os seus direitos.

Não é a primeira vez que isto acontece a pessoas que conheço; aliás, isto tem se tornado cada vez mais frequente no aeroporto de Lisboa.

Pensamento do dia em 1867

Posted: by Cláudio Canadá in
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Não seria este judeu, parente de Nostradamus?

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado."

Karl Marx, in Das Kapital, 1867 (qualquer semelhança não é mera coincidência)

Relatividade cultural (...)

Posted: by Cláudio Canadá in
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Ainda falando sobre o sistema referido, observe o seguinte tema:

Numa ilha maravilhosa e deserta, no meio do nada, naufragaram as seguintes pessoas:

- dois italianos e uma italiana;
- dois franceses e uma francesa;
- dois alemães e uma alemã;
- dois gregos e uma grega;
- dois ingleses e uma inglesa;
- dois búlgaros e uma búlgara;
- dois japoneses e uma japonesa;
- dois chineses e uma chinesa;
- dois americanos e uma americana
- dois irlandeses e uma irlandesa;
- dois portugueses e uma portuguesa;

Passado um mês, nesta ilha absolutamente paradisíaca, no meio do nada,passava-se o seguinte:

- Um dos italianos matou o outro por causa da italiana;
- Os dois franceses e a francesa vivem felizes juntos num ménage-a-trois;
- Os dois alemães marcaram um horário rigoroso de visitas alternadas a alemã;
- Os dois gregos dormem um com o outro e a grega limpa e cozinha para eles;
- Os dois ingleses aguardam que alguém os apresente à inglesa;
- Os dois búlgaros olharam longamente para o oceano, depois olharam longamente para a búlgara e começaram a nadar;

Vamos começar a complicar:

- Os dois japoneses enviaram um fax para Tóquio e aguardam instruções;
- Os dois chineses abriram uma simpática farmácia/bar/restaurante/lavandaria e engravidaram a chinesa para lhes fornecer empregados para a loja.

- Os dois americanos estão a equacionar as vantagens do suicídio porque a americana só se queixa do seu corpo, da verdadeira natureza do feminismo, de como ela é capaz de fazer tudo o que eles fazem, da necessidade de realização, da divisão de tarefas domésticas, das palmeiras e da areia que a fazem parecer gorda, de como o seu último namorado respeitava a opinião dela e a tratava melhor do que eles, de como a sua relação com a mãe tinha melhorado e de que, pelo menos, os impostos baixaram e também não chove na ilha...

- Os dois irlandeses dividiram a ilha em Norte e Sul e abriram uma destilaria. Não se lembram se o sexo está no programa por ficar tudo um bocado embaciado depois de alguns litros de whisky de coco. Mas estão satisfeitos porque, pelo menos, os ingleses não se estão a divertir..

- Quanto aos dois portugueses e a portuguesa que também se encontram na ilha, até agora não se passou nada porque resolveram constituir uma comissão encarregada de decidir qual dos dois homens seria autorizado a requerer por escrito o estabelecimento de contactos íntimos com a mulher.

Acontece que a comissão já vai na 17ª reunião e até agora ainda nada se decidiu, até porque falta ainda aprovar as actas das 5 últimas reuniões, sem o que o processo não poderá andar para a frente.

Vale ainda a pena referir que, de todas as reuniões, 3 foram dedicadas a eleger o presidente da comissão e respectivo assessor, 4 ficaram sem efeito dado ter-se chegado a conclusão que tinham sido violados alguns princípios do código de procedimento administrativo, 8 foram dedicadas a discutir e elaborar o regulamento de funcionamento da comissão e 2 foram dedicadas a aprovar esse mesmo regulamento.

É ainda notável que muitas das reuniões não puderam ser realizadas ou concluídas, já que duas não continuaram por falta de quorum, uma ficou a meio em sinal de protesto pelo agravamento das condições de vida e 5 coincidiram com feriados ou dias de ponte...

Como fazer as coisas...

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Recebi este “post” de uma amiga, assinado pelo jornalista Nicolau Santos do jornal Expresso online e que mereceu uma leitura mais profunda para tentar compreender alguns elementos das engrenagens do sistema.

“Um cidadão português, que sempre desejou ter uma casa com vista para o Tejo, descobriu finalmente umas águas-furtadas algures numa das colinas de Lisboa que cumpria essa condição. No entanto, uma das assoalhadas não tinha janela.

Falou então com um arquitecto amigo para que ele fizesse o projecto e o entregasse à câmara de Lisboa, para obter a respectiva autorização para a obra. O amigo dissuadiu-o logo: que demoraria bastantes meses ou mesmo anos a obter uma resposta e que, no final, ela seria negativa. No entanto, acrescentou, ele resolveria o problema.

Assim, numa sexta-feira ao fim da tarde, uma equipa de pedreiros entrou na referida casa, abriu a janela, colocou os vidros e pintou a fachada. O arquitecto tirou então fotos do exterior, onde se via a nova janela e endereçou um pedido à CML, solicitando que fosse permitido ao proprietário fechar a dita cuja janela.

Passado alguns meses, a resposta chegou e era avassaladora: invocando um extenso número de artigos dos mais diversos códigos, os serviços da câmara davam um rotundo não à pretensão do proprietário de fechar a dita cuja janela.

E assim, o dono da casa não só ganhou uma janela nova, como ficou com toda a argumentação jurídica para rebater alguém que, algum dia, se atreva a vir dizer-lhe que tem de fechar a janela!”

O mundo que temos (absurdo)

Posted: by Cláudio Canadá in
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Depois desta longa paragem por causa das frequências da Universidade (tão aplicado que eu sou) voltamos ao estaminé para pelo menos nos barbarizarmos com algumas noticias e novidades que estão “na boca do povo” ultimamente.


Não é de se admirar que nos últimos tempos, tem acontecido de tudo neste “mundão de meu Deus” e que há aqueles destaques que nos deixam pensativos e incrédulos com tanta “invenção” actual.

Por exemplo, agora a moda é, em vez de ser enterrado num caixão, ou ser cremado, virar diamante após a morte. Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar o seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.

Algordanza é o nome da empresa que recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. O seu conteúdo será pacientemente transformado numa pedra preciosa.

De acordo com Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia, 500g de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação. Ou seja, cada defunto pode gerar uns 5 diamantes, ou mais.

Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação: Primeiro, viram carbono, depois grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700º e finalmente transformam-se em diamantes artificiais, num prazo de 4 a 6 semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milénios.

Segundo as informações colhidas, a cor varia do azul-escuro até quase branco como um reflexo da personalidade, acredite.Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.

Já pensou poder levar o seu ente querido, depois da morte, num colar ou anel? Se perguntarem sobre o falecido você vai poder dizer: “Oh amigo, Ele é uma jóia”!O preço de todo este processo oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a 1 quilate).

Incrível, transformar o defunto em jóia! Valeremos alguma coisa mesmo transformados em diamantes?