O mundo que temos (absurdo)
Posted: segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 by Cláudio Canadá inDepois desta longa paragem por causa das frequências da Universidade (tão aplicado que eu sou) voltamos ao estaminé para pelo menos nos barbarizarmos com algumas noticias e novidades que estão “na boca do povo” ultimamente.
Não é de se admirar que nos últimos tempos, tem acontecido de tudo neste “mundão de meu Deus” e que há aqueles destaques que nos deixam pensativos e incrédulos com tanta “invenção” actual.
Por exemplo, agora a moda é, em vez de ser enterrado num caixão, ou ser cremado, virar diamante após a morte. Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar o seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.
Algordanza é o nome da empresa que recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. O seu conteúdo será pacientemente transformado numa pedra preciosa.
De acordo com Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia, 500g de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação. Ou seja, cada defunto pode gerar uns 5 diamantes, ou mais.
Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação: Primeiro, viram carbono, depois grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700º e finalmente transformam-se em diamantes artificiais, num prazo de 4 a 6 semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milénios.
Segundo as informações colhidas, a cor varia do azul-escuro até quase branco como um reflexo da personalidade, acredite.Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.
Já pensou poder levar o seu ente querido, depois da morte, num colar ou anel? Se perguntarem sobre o falecido você vai poder dizer: “Oh amigo, Ele é uma jóia”!O preço de todo este processo oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a 1 quilate).
Incrível, transformar o defunto em jóia! Valeremos alguma coisa mesmo transformados em diamantes?