Tentando me recuperar da noticia (não é tão trágica assim) fico pensando no que os pilotos, esperançosos por uma vaga na F1 em 2009 devem estar sentindo...
Com esta hecatombe no desporto, o mercado de pilotos, principalmente o dos brasileiros, terá um impacto significativo.
A montadora fazia suspense quanto à quem seria o titular da segunda vaga na escuderia. Três brasileiros disputavam a posição: Lucas di Grassi e Bruno Senna fizeram testes pela equipe e agradaram.
Rubens Barrichello, dono da posição, aguardava esta decisão. Com o fim da equipa, as chances dos pilotos diminuíram, já que a maioria dos times já tem seus pilotos confirmados para 2009.
Entre os brasileiros, Barrichello negociava com outras equipas. A Toro Rosso é a opção mais provável. Di Grassi e Senna apostavam em uma vaga na Honda. O sobrinho de Ayrton Senna, no entanto, "fitava" a Toro Rosso, mas com a saída de Gerhard Berger do comando do time, as chances do piloto diminuíram. Para Di Grassi, resta continuar como piloto de testes da Renault.
O mais prejudicado pela saída da Honda da F1 foi Jenson Button. O inglês havia renovado o seu contrato com a equipa japonesa e não se preocupou em buscar novas equipas. Assim, terá a vida complicada se desejar tanto um lugar no próximo ano.
Li no site da revista Autosport, que o chefe de equipa, Ross Brawn, e o CEO, Nick Fry, irão para Tóquio na próxima segunda-feira, para discutir o futuro da escuderia. De acordo com estas informações não oficiais, os profissionais da equipa japonesa têm garantidos os seus ordenados até Março.
Entretanto, alguns compradores já estão interessados. Ross Brawn já teria conversado com a Ferrari para um possível fornecimento de motores para a nova equipa. Mas tudo é especulação. Acredito que poderá mesmo haver eventuais investidores interessados nesta aquisição o que manteriam vivas as hipóteses do brasileiros. Mas a notícia não deixa de ser um choque para todos os amantes do automobilismo.