De volta ao blogue depois das férias, onde muita coisa aconteceu, desde os ataques israelitas à faixa de Gaza até a eleição do “puto” como o melhor jogador do mundo na actualidade.

A neve também caiu abundantemente no território português, para deleite da malta do norte. Entre estas e outras, deparei-me hoje com uma notícia no site do IOL onde pôde-se constatar que os televisores plasma podem ter os dias contados na Europa caso entre em vigor uma nova lei comunitária de protecção do ambiente.

Esta nova lei comunitária de protecção ambiental fixa metas de desempenho para os televisores e desta forma pode significar o fim da comercialização de grandes televisões plasma na União Europeia.

A legislação, que está na sua fase de preparação em Bruxelas e os 27 Estados-membros da UE, pretende estabelecer padrões mínimos para televisores, impedindo que aparelhos que consumam muita energia ou emitam quantidades elevadas de gás carbónico sejam comercializados no espaço europeu.

Segundo as fontes, as televisões plasma consomem mais do dobro de energia que os modelos de LCD e de tubo. Enquanto uma televisão de plasma de 42 polegadas consome 822 kilowatts de energia por ano, um televisor do mesmo tamanho de LCD consome 350 kilowatts durante o mesmo espaço de tempo.

De acordo com o Departamento para o Ambiente, Alimentos e Questões Rurais do Reino Unido, o tamanho das televisões aumentou consideravelmente nos últimos anos e, com isso, também o consumo de energia dos lares.

Mas sinceramente, eu não percebo muito bem os comentários sobre as diferenças. Deveriam especificar correctamente as especificações dos televisores para uma correcta percepção dos utilizadores. Valendo-me da minha experiência na área de electrónica (sou consumidor) tanto o Plasma como o LCD têm pontos fortes e fracos. Para as grandes dimensões, o plasma é sem dúvida a melhor opção, enquanto que o LCD é melhor para dimensões pequenas.

Em termos de qualidade de imagem em grandes formatos, acredito que o plasma seja muito superior. Falando de consumo energético, deverão ainda analisar as características e funcionalidades e o nível de desempenho de cada produto. Estas noticias têm apenas confundido os consumidores que entram em pânico sem ter a noção exacta da realidade.