Um Senhor Português

Posted: segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.
O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês, para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.
Com 71 anos, foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar, também, do seu bolso.
Este SENHOR chamava-se Manuel de Arriaga, foi o primeiro Presidente da República Portuguesa e não deixou seguidores ou discípulos! Notem que o exemplo não foi e nunca será seguido pela actual geração de portugueses...

Fim-de-semana com "boa" música

Posted: sábado, 26 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Para quem gosta do Enrique Iglesias, curta com alguma atenção este cheirinho da sua performance algures que vai alegrar o seu fim-de-semana. Mas não se espante pois deste tipo de talento o mundo da música está repleto:

Sonho Tuga

Posted: quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Aprenda os plurais.. para descontrair

Posted: by Cláudio Canadá in
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1 advogado = um doutor
2 advogados = um escritório
3 advogados = uma reunião
4 advogados = uma quadrilha
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1 arquiteto = uma bicha
2 arquitetos = uma bicha e um carnavalesco
3 arquitetos = uma bicha, um carnavalesco e um cabeleireiro
4 arquitetos = uma festa gay
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1 carioca = 1 surfista
2 cariocas = 2 surfistas
3 cariocas = 1 boca de fumo
4 cariocas = um arrastão
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1 gaúcho = um cabra macho, tchê !
2 gaúchos = uma briga de faca
3 gaúchos = um rodeio
4 gaúchos = uma parada gay
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1 baiano = um escritor famoso
2 baianos = uma luta de capoeira
3 baianos = um grupo de axé
4 baianos = um terreiro de macumba
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1 paulista = uma micro-indústria
2 paulistas = uma indústria de médio porte
3 paulistas = uma indústria de grande porte
4 paulistas = uma catástrofe ecológica
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1 paraíba = um porteiro
2 paraíbas = repentistas tirando versos
3 paraíbas = um canteiro de obras
4 paraíbas = um caminhão de pau-de-arara indo para São Paulo
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1 chinês = uma lavanderia
2 chineses = uma pastelaria
3 chineses = uma equipe de pingue-pongue
4 chineses = uma explosão demográfica
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1 italiano = um jornaleiro
2 italianos = uma pizzaria
3 italianos = um ensaio de ópera
4 italianos = novela das oito
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1 português = uma piada
2 portugueses = duas piadas
3 portugueses = três piadas
4 portugueses = quatro piadas
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1 argentino = um alvo móvel
2 argentinos = dois alvos móveis
3 argentinos = melhor usar uma metralhadora
4 argentinos = time do Corinthians
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1 bêbado = um desajustado
2 bêbados = uma despedida de solteiro
3 bêbados = uma festa de formatura
4 bêbados = uma vitória da seleção
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1 estudante = o futuro da União
2 estudantes = uma república em formação
3 estudantes = uma passeata
4 estudantes = um bando de desempregados
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1 petista = idealista
2 petistas = dois cumpanhero
3 petistas = bando de terroristas
4 petistas = turma do mensalão.

A moral da idade, por um velho cão

Posted: quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Uma senhora foi para um safari em África e levou o seu velho rafeiro com ela. Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta que estava perdido. Vagueando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebeu que um jovem leopardo o vira e caminhava em sua direcção com a firme intenção de conseguir um bom e farto almoço. O velho cão pensou depressa (pois os velhos pensam depressa):

Oh, oh! Estou mesmo enrascado!

Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão muito próximo de si. Em vez de se apavorar mais ainda, o velho cão, ajeitou-se junto do osso mais próximo e começou a roê-lo, virando as costas ao predador, fingindo que não o tinha visto. Quando o leopardo estava a ponto de dar o salto a fim de o abocanhar, o velho cão exclamou bem alto

- Este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um terrível arrepio na espinha, suspendeu o seu ataque já quase começado, esgueirou-se na direcção das árvores e pensou:

- Caramba! Essa foi por pouco! O velho rafeiro quase me apanhava!...

Entretanto, um macaco, numa árvore ali perto, viu a cena toda e logo imaginou como fazer bom uso do que vira. Em troca de protecção para si, informaria ao predador que o cão não havia comido leopardo algum. E assim foi, rápido, em direcção ao leopardo. Mas o velho cão viu-o a correr na direcção do predador em grande velocidade e pensou:

- Aí há marosca!!!

O macaco logo alcançou o felino, cochichou-lhe o acontecido e fez um acordo com o leopardo. O jovem leopardo ficou furioso por ter sido enganado e disse:

- Ó macaco, sobe para as minhas costas para veres o que vai acontecer àquele cão abusador.

Agora, o velho cão via um leopardo furioso, vindo em sua direcção, com um macaco nas costas e pensou rápido novamente:

- E agora, o que é que eu faço?

Mas em vez de correr (pois sabia que as suas pernas cansadas não o levariam longe) sentou-se, mais uma vez de costas para os agressores, fazendo de conta que não os via... Quando estavam suficientemente perto para ouvi-lo, o velho cão disse:

- Mas onde é que anda o sacana daquele macaco? Estou a morrer de fome! Disse que me traria outro leopardo e até agora nada...

Moral da história: Não te metas com Cão Velho... Idade e habilidade sobrepõem-se à juventude e à intriga. A sabedoria só vem com a idade.

Aterragem em Lisboa

Posted: terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Acompanhem comigo a experiência maravilhosa de uma aterragem em Lisboa:

O que está a dar

Posted: segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Facebook é o que está a dar! A sociedade actual não permite que alguém não possua um perfil no FB sob pena de ficar fora da “onda”. A realidade é que a maioria daqueles que têm um perfil passa uma boa parte das suas vidas a checar a página só para ver se há alguma coisa nova. Os muitos usuários das redes sociais gastam um bom tempo pensando no que colocar no site para que os seus contactos leiam e comentem os posts. Há mesmo quem exponha a sua vida pessoal com intimidades que não interessam aos demais e ainda, procuram voltar as atenções dos amigos da rede para algum problema que esteja a enfrentar. Estes participantes assíduos das redes sociais costumam coleccionar centenas de amigos e postar fotos em situações felizes e infelizes mas, esses relacionamentos virtuais podem trazer muito stress e ansiedade.

Por exemplo, alguém que posta algo sobre a sua saúde, sobre a sua intimidade ou algo que chame a atenção para eventuais comentários virtuais na rede, tem a tendência a se stressar na obtenção ou não destes comentários. Tenho exemplos de amigos que têm cirurgias marcadas ou realizadas e postam aquilo com o notório objectivo de chamar a atenção. Então, ficam a espera dos comentários, ansiosos, sedentos pela atenção dos amigos. Isto, para mim, tornou-se doença! Qualquer coisa que se faça, se o filho disse isso ou aquilo, se o computador está lento, se há uma dor de dente ou ainda, se há adversidades no dia-a-dia com os projectos ou com as pessoas, é postado sem reservas. E quando os comentários não vêm? É um problema… Mas para resolver a questão, posta-se um comentário mais forte e que, consecutivamente “force a barra” fazendo com que os amigos da rede sintam a necessidade de comentar aquele post. Apelação total!

E aqueles casais que brigam por causa do Facebook? Há coisas que se tornam incontroláveis quando a dedicação ao site é grande. Já presenciei discussões por causa do FB e até já vivi algo parecido, com mal-entendidos que até se entendem pois quando não há conversa, há desentendimentos. Assim, o melhor é o entendimento pessoal e personalizado, deixando de lado esta virtualidade subjectiva. É que, o Facebook também separa… cuidado.

Outra coisa, no meu perfil, tenho recebido convites para as mais diversas aplicações. Na verdade, até me sinto pressionado para fazer algumas actualizações criativas e não tenho pachorra para tantas mariquices. É que, eu trabalho, estudo, tenho uma filha, amigos de verdade, gosto de conversar e olhar nos olhos das pessoas e preciso dar atenção à cara-metade, né? Aí você me pergunta: “por que então você continua a usar o Facebook?". Simples, “é o que está a dar”! Como jornalista, obviamente que preciso daquele espaço. Tenho lá também pessoas maravilhosas, antigos e novos amigos e ao menos mantê-los ali é confortante. Mas não vou dedicar horas dos meus dias a um site de relacionamentos pois na verdade, tenho mesmo muito o que fazer. Mas também gosto de ser recordado por eles, bastando ao menos uma lembrança no dia do meu aniversário.

Europa retalhada, por um chinês...

Posted: sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Baseado no post anterior, que ainda me incentiva a pensar e consecutivamente escrever ainda mais a respeito do desengano actual vivido pelas famílias portuguesas, vou vos deixar trechos da entrevista do professor chinês de economia Kuing Yaman (que viveu em França) com várias observações sobre a Europa:

1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios. Porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...

10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...

E ainda há quem sonhe em "fugir" de um Brasil emergente para enriquecer vivendo na Europa...

Tem recessão não?

Posted: quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Desculpem-me se não tenho vindo cá com mais frequência nos últimos tempos mas os compromissos académicos desviaram-me um pouco da minha rotina e quase me levam a perder o neurónio ainda activo. Porém, não poderia deixar de vir rapidamente ao nosso espaço para referenciar alguns argumentos dos últimos dias dos "entendidos" da matéria "economia portuguesa".

Afinal, estamos em recessão económica ou não? Uns certos entendidos dizem que sim; outros pseudo-entendidos dizem que não... Então, o que decidem? Vá, cheguem a um denominador comum se façam o favor pois a malta está a vossa espera para poder viver mais tranquila.

Sabem, não interessa o que dizem estes economistas da tanga; perguntem mas é ao povo se Portugal está ou não a viver uma recessão. "Orçamentos achocolatados" que parecem mal mas que só desviam a atenção da real gravidade económica em que as famílias portuguesas estão a viver. 11,1% de desempregados no país, aumentos de combustível todas as semanas, aumentos das taxas de saúde, o NÃO ao crédito às famílias e ainda dizem que a coisa vai bem?

Oh, meus caros amigos, deixem mas é de conversa bonita sobre números e estatísticas que de nada interessam aos mais carenciados e façam alguma coisa para melhorar a qualidade de vida dos portugueses antes que este país tome um rumo macabro e sem volta.

Escola no Brasil? Trágico porém, cómico...

Posted: terça-feira, 8 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Pedrinhas pelo caminho...

Posted: sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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Gostaria de dedicar um pouco do meu tempo neste espaço a um agradecimento especial. Para expulsar algumas pedrinhas da minha vida, fui submetido a uma pequena intervenção cirúrgica na Clínica de Santo António na Reboleira em Lisboa pelo que, o nome do estabelecimento já diz tudo.

Surpreendeu-me pela positiva a extrema atenção dedicada pelos profissionais daquela clínica e senti-me muito bem e confortável. Impossível lembrar do nome de tanta gente boa mas àqueles que me vêm a cabeça, registo principalmente o do meu cirurgião, Dr. Fernando Leitão, exímio profissional o qual a boa disposição foi marcante.

Lembro bem da atenção disponibilizada pelos enfermeiros Filipe, Cristina e Vanessa. Há muito mais gente nesta história mas foi-me impossível recordar de todos os nomes daquelas pessoas maravilhosas. Sei bem que não fizeram mais do que aquilo que está determinado nos seus trabalhos mas acredito que o reconhecimento é importante, principalmente quando tratamos da saúde.

Fica também registado o meu agradecimento à minha família e amigos que estiveram ao meu lado, perto ou distante, todos fizeram os seus papéis de forma irrepreensível: a minha querida mãe Lucinha, a minha filha Gabriela, Luísa Gonçalves, D. Maria do Céu, Miraldina Pinho, Valdecir Araújo, Andrelina Dantas e a minha querida Dra. Elciany Dantas Torres, com a sua incomparável preocupação.

E a todos os que ligaram, enviaram mensagens e que em pensamento estiveram sempre comigo, o meu muito obrigado, com carinho e consideração.

Paradígmas femininos

Posted: terça-feira, 1 de fevereiro de 2011 by Cláudio Canadá in
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