O Dim tem mesmo razão
Posted: quarta-feira, 14 de setembro de 2011 by Cláudio Canadá inO meu querido amigo "Raimundim" mandou-me um mail que dá mesmo o que pensar... Na verdade, as nossas vidas no momento actual, resumem-se a esta, no mínimo curiosa citação:
Na época da 'chamada' ditadura no Brasil...
Podíamos acelerar nossos Mavericks pelas auto-estradas acima dos 120km/h sem nenhum risco e e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos, mas não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio sexual, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças, credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala sua bicha!) e não éramos processados por discriminação, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar alcoolizado, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados, espancados ou assassinados, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos dar uma boa surra em nossos filhos para que no futuro os mesmos sejam pessoas de caráter, sem corrermos o risco de irmos pra cadeia por maus tratos e tem uma psicóloga chata dizendo que o coitadinho vai crescer traumatizado, mas não podíamos falar mal do presidente.
Hoje a única m... que podemos fazer é falar mal do presidente!
Não sou tão drástico assim mas estamos "no bom caminho".