"Todos os anos somos convidados a resgatar o verdadeiro sentido do Natal. Só que muitos já estão contaminados pelo vírus do consumismo e do materialismo que comemoram como uma festa qualquer. Tem alguns que até se lembram do aniversariante, mas a simples recordação do nascimento do menino Jesus, ainda não é o bastante.

Jeanne Magalhães

Para matar saudades... Tanto tempo que não ouvia esta pérola francesa. Vale a pena curtir a "Boneca que diz não".

 

 

As interpretações mundiais de que o fim do mundo vai ocorrer no dia de hoje, 21 de dezembro de 2012, partiram de dois monumentos maias: a Estela 6 (uma espécie de totem), do antigo assentamento de Tortuguero (no Estado de Tabasco, no sul do México) e a Estela 1 de Cobá, em Quintana Roo. Para além disso, esta sexta-feira é o último dia do calendário criado pelos maias. Ou seja, não há registro do que viria depois disso. Pelo que li, na antiga civilização maia, as chamadas 'Estelas' são colunas nas quais se marcavam as datas de eventos importantes. No caso da Estela 6 e da Estela 1, o objetivo era associar datas 'míticas' aos sucessos e governos da época para criar coesão e controle social.

 

Monumento 6 de Tortuguero: O monumento Estela 6 foi descoberto em 1957 e 58. Também é conhecido popularmente como 'a Estela do fim de uma era', e registra o nascimento e entronização de Apho Bahlam, governador da cidade maia no século VII. Há também referência à data 'baktún 13 4 Ahau 3 Kankin' que, traduzida para o calendário gregoriano, seria equivalente ao dia 21 de Dezembro de 2012 e corresponde ao fim de um ciclo de 5.126 anos registrados na 'longa contagem' do calendário maia. 'Isso não significa que o mundo vai acabar nesta data, a única coisa é que esta data vai significar o fim do ciclo baktún 13 do calendário maia', de acordo com reportagem da BBC. 'Ou seja, simplesmente, estamos falando do final do baktún 13 para que se comece uma nova etapa. Trata-se, no fim das contas, de um caminho novo'.

 

O Calendário Maia: Trata-se de uma combinação de datas e fatos de batalhas míticas e desastres naturais que marcaram o desenvolvimento da cultura, com base em ciclos agrícolas e movimentos de estrelas como o Sol e Vênus. O calendário não determina apenas a ordem dos dias. Em torno dele foram organizados feriados religiosos, períodos de cultivo e colheita, a escolha de nomes para recém-nascidos, sacrifícios humanos e outros aspectos importantes da cultura maia. A publicação aponta que o fim da 'contagem de tempo' é simplesmente 'o fim de um ciclo de pouco mais de 5 mil anos'. 'Mas os maias não têm uma visão linear da história, onde há um fim irrefutável. Sua visão é cíclica, ou seja, algo termina para o início de outra coisa.'

 

Estela 1 Cobá: Estela 1 é localizada em Cobá, uma cidade no norte de Quintana Roo, no México, que já foi uma próspera cidade maia. Este monumento, com inscrições em todos os quatro cantos, conta a história de seus governantes. Nesta pedra, há quatro referências ao Calendário de Contagem. Uma delas é uma inscrição mencionando o dia de 21 de dezembro de 2012. No entanto, o monumento está bastante danificado, o que impede a observação de quaisquer fatos que teriam ocorrido depois dessa data.

 

Quando começou a profecia? Interpretações das 'profecias maias' começaram a se tornar populares nos anos 1970 entre pequenos grupos europeus e americanos, que, no calor do movimento nascente da Nova Era, se aproveitaram das recentes descobertas na zona maia da península de Yucatán para criar uma filosofia de vida e, em muitos casos, um negócio lucrativo. De um lado da moeda, vários grupos dizem que o dia 21 de dezembro vai registrar um movimento especial de planetas, mudanças na forma em que o homem se relaciona com o seu ambiente e uma transformação mental e espiritual da raça humana, que vai alcançar seu auge nesse dia. No outro extremo, estão aqueles que dizem que, na data, desastres naturais, crises políticas e econômicas e as guerras travadas ao redor do globo causarão a derrocada da civilização moderna. Para eles, os maias teriam deixado suas marcas para nos alertar sobre tais eventos. Grupos como o Ascensión Nueva Terra e Cambio Nueva Consciencia asseguraram que os maias previram que um raio de luz do centro da galáxia irá impactar o sol no dia 20 de dezembro de 2012, mudando sua polaridade, o que terá efeitos devastadores sobre a Terra.

 

O que dizem os especialistas? Segundo arqueólogos e cientistas que trabalham no estudo de civilizações antigas, os maias não faziam profecias e muito menos queriam deixar previsões para gerações futuras. Os maias apenas determinavam o destino de uma pessoa ou de uma cidade com base no seu calendário e em suas crenças religiosas. Nesse sentido, o arqueólogo Daniel Juárez Cossío, responsável pela ala dedicada à civilização maia no Museu Nacional de Antropologia do México, acredita que o dia 21 de dezembro de 2012 'não é uma profecia'. 'É completamente e totalmente falsa essa tese de que o mundo vai acabar com base em algo que estaria disponível. Não há nenhuma base científica e epigráfica que diz que o mundo vai acabar nesta data.'

 

O que aconteceu com os maias? Outra parte importante desta lenda é que, quando os exploradores europeus e conquistadores chegaram no territórios dos maias, encontraram muitos assentamentos e cidades antigas abandonados. Isso criou uma falsa visão de que o povo maia desapareceu sem deixar vestígio, aumentando o mistério e especulação sobre essa civilização. A verdade é que os herdeiros diretos da cultura maia ainda existem, vivendo na mesma terra que os seus antepassados.

Muitas vezes, vivem em condições de marginalização e pobreza no sul de México, Guatemala, Honduras e Belize.

 

Fim da polêmica!

Digam-me uma coisa: O orçamento de um município não inclui uma festa de reveillon, realizada tradicionalmente há 7 anos? Quero entender bem estas "pancadas" da Prefeita de Fortaleza mas ou sou parvo ou ela pensa que somos todos assim. Gastos fixos e anuais são previstos no orçamento dos municípios, estados e união? Sim, sim e sim, penso eu. Desta forma, o reveillon 2012/2013 estaria orçamentado para acontecer sem obstáculos de maior, a não ser em caso de calamidade ou efeitos sobrenaturais que impossibilitariam a sua realização.

 

O que se passa é que a Luiziane está fazendo firula, chateada com a reprovação dos eleitores com a sua gestão medíocre e vejo mesmo que se trata de uma calamidade para ela, o que está lhe causando profunda indignação. "Não votaram em mim, pois tomem! Não tem festa para ninguém!!!". Que tonta, esta mulher... Poderia muito bem sair por cima, desenvolvendo a festa para o fortalezense de forma pomposa e afirmar: "Fui eu quem promoveu esta porra!". Prefere a birra, o status de mesquinha e incompetente. Que triste esta mentalidade hipócrita e medíocre.

 

Cada vez mais me convenço de que o fortalezense fez bem em destituir o PT da liderança municipal pois estas atitudes são típicas de pessoas despreparadas para cargos que exigem sereninade e dicernimento. Por outro lado, devemos também observar o momento crítico em que se encontram milhares de famílias no interior do estado com o flagelo da seca e é justamente isso que me deixa receoso em comentar a realização de uma festa com as dimensões que conhecemos. Vale salientar que, o Governo tentará realizar a festa de última hora, o que se torna bem complicado e entra aí o dilema: "Fazer ou não fazer, eis a questão". E o orçamento do estado? Há verba?

 

Só uma ressalva: Cidadãos a parte, o que oferecer aos milhares de turistas que se deslocam todos os anos à capital?

Parabéns ao Corinthians, campeão mundial de clubes 2012, vencendo o Chelsea, por 1-0. Guerrero e Cássio voltaram a ser os heróis do Timão. Com o gol do time brasileiro na segunda parte, o Chelsea não deu mostras de dar a volta ao destino. A expulsão de Cahill deu nota da falta de capacidade londrina de resolver com futebol a situação de desvantagem. Rafa Benitez menosprezou o futebol brasileiro quando citava a equipe do Corinthians em entrevistas. E quem tinha razão, afinal, era Tite, que na véspera tinha garantido à torcida da Fiel: «É nóis, mano!» E foi mesmo!

 

Li que o ator francês Gérard Depardieu afirmou se sentir «insultado» com as críticas sobre a sua decisão de ir viver para a Bélgica por causa dos impostos na França e anunciou, este domingo, que vai renunciar ao passaporte francês. O anúncio foi através de carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, publicada pelo Journal du dimanche: «Não peço para ser aceite, peço pelo menos para ser respeitado!» É que, no início da semana, o primeiro-ministro francês descreveu a decisão de Gérard Depardieu de deixar a França como «patética» e «pouco patriótica». Realmente, se todos nós pensássemos assim para fugirmos dos impostos, o mundo seria lugar apenas de peregrinos e ciganos sem história social. Um mundo de ninguém.

 

Um homem feriu este sábado três pessoas num hospital no Alabama, nos Estados Unidos, antes de ser abatido pelas autoridades. Já obtive a informação de que os feridos não correm perigo de morte. O homem fez vários disparos no hospital e, quando a polícia chegou, atirou contra os agentes. Na resposta o atirador foi morto. As autoridades estão agora a investigar o que terá levado o homem a ir armado para o hospital. O caso ocorre 24 horas depois do massacre numa escola primária em Newtown em que morreram 27 pessoas onde todos se perguntam: "Porque?". O sonho americano ameaçado pela insanidade dos seus cidadãos.

 

Ano terminando e as loucuras das pessoas indo as compras vão junto. São muitas as promessas para o novo ano que se aproxima mas que na verdade, mostra-se parecidíssimo com o anterior. Pessoal insistindo em começar um novo ano com dívidas até ao pescoço e se preparando para o gasta-gasta do carnaval. Presentes de Natal, o jantar propriamente dito, a festa de final de ano (como vai ser, onde vai ser...) e o desejo compulsivo de comprar, comprar e comprar. Aliás, observei há poucos dias alguns reclamando de que andavam "lisos" e sem saber o que fazer com a falta de provisões na conta bancária, mas o carnaval tinha que estar garantido. É? OK mas calma aí, o início do ano letivo vem a caminho, assim como o seu Carnaval. Defina aí as suas prioridades para 2013, meus caros.

Completando 2 meses desde o meu retorno a Jangadeiro FM recebo por e-mail a informação de que a emissora alcançou números de audiência jamais vistos, consolidando-se desta forma como a rádio que mais cresce no Ceará. Muito bacana ingressar nesta família em um momento tão feliz em que vive esta rádio tão querida. Dá-me uma motivação extra e é também o reconhecimento do excelente trabalho que aquela equipe de profissionais vem realizando.

 

A emissora tem realizado grandes promoções junto aos seus ouvintes e a última, O Super Amigo Secreto Jangadeiro FM que oferece R$ 1.000,00 todos os dias até o Natal. Resultado? Subida acentuada no Ibope causando reboliço na concorrência e se consolidando como uma das principais referências do rádio popular no estado. Sucesso inquestionável de audiência em todos os horários com números que entraram para a história.

 

Sinto-me feliz por estar contribuindo com o meu trabalho para o sucesso deste empreendimento que leva a frente a coordenação do famoso Gleryston Oliveira, consagrado comunicador que tem conseguido navegar este barco por mares bravios da concorrência radiofônica em Fortaleza. Parabéns ao nosso coordenador e a toda a equipe, desde os locutores, passando pelo pessoal do Marketing e Opec até a equipe coesa de telefonistas, responsáveis por dar o atendimento simpático que o ouvinte merece.

 

Assim se trabalha uma verdadeira equipe!

Nestes dias, voltaram-me a me perguntar o porquê de largar a Europa e regressar ao Ceará e ainda por cima, algumas perguntas sobre as maiores diferenças que pude observar entre os dois "ambientes humanos"... O regressar, por mais que esteja certo, considero-o forte, como se fosse um retrocesso, não me soa bem e na verdade, não é bem assim. Considero mais um retorno gratificante à minha terrinha esta nova etapa de vida. Adoro o meu Ceará, a minha gente, a comida, a família, os amigos... Apesar do calor que se faz sentir no estado, esta terra me encanta e sinto-me cada vez mais pertencente a ela.

 

Tenho uma paixão sem tamanho por Portugal e nesta altura do ano, o país está frio mas quentinho por causa do ambiente de Natal vivido junto as famílias. Apesar da economia estar a passar por momentos terríveis, as terras de Camões serão sempre a minha segunda casa, casa onde vive a minha filha e pessoas que para sempre me serão especiais. Quanto as diferenças, começamos por esta, o clima. Bem diferente do Ceará, Portugal possui as 4 estações e neste momento, o frio predomina. Eu gosto, sempre gostei do inverno. Consigo dormir melhor, apreciar com mais afinco as castas engarrafadas de norte a sul e curtir a lareira.

 

Porém, voltando as diferenças, outras são muito fáceis de citarmos. Em Portugal, quase não observei cidadãos atirando os mais variados tipos de lixo pelas janelas dos carros em movimento; usuários dos transportes coletivos também não têm este hábito; nas calçadas (passeios) isto também não se verifica, os cidadãos não sujam as ruas das suas cidades e estas, permanecem limpas, sem bueiros entupidos e obstáculos para os pedestres. O lixo doméstico é separado e reciclado de forma realmente sustentável. Falando em obstáculos, as ruas dos grandes centros, não possuem hordas de vendedores ambulantes que impedem a passagem normal dos pedestres pelas calçadas e falando em passagem normal de pedestres, as faixas (passadeiras) no asfalto, são respeitadas pelos motoristas e todos atravessam as ruas tranquilamente.

 

Para terminar esta pequena amostra de algumas diferenças, a educação é um ponto forte. Bom dia, boa tarde, boa noite, com licença, por favor, obrigado, desculpa e passar bem são algumas expressões utilizadas com frequência no convívio diário. É bom e faz bem. Filas para entrar em transportes públicos ou instituições, são respeitadas; prioridades também. A terceira idade é tratada como deve ser, os monumentos têm o seu valor histórico/cultural e não são vandalizados por delinquentes e o civismo é pauta na educação nas famílias. De casa é que se começa. São tantas as diferenças, respondi. Há muito mais para ser falado mas não vale a pena concentrarmos atenções apenas no que há de mau no país. Há tanta coisa boa e bonita por aqui... Prefiro continuar acreditando na força e na inovação das novas gerações, desejando um Brasil melhor e afirmando: Viva o meu Ceará!

Uma leve parada para recarregar as baterias e analisar o ano de 2012 na minha vida, foi isso. No dia 30 de Novembro de 2011 desembarquei com malas e cuias em Fortaleza após quase 13 anos de vida em Portugal e como dizia Dominguinhos aliado a Elba, "trazendo na mala bastante saudade...". O importante das decisões é olhar para a frente pois boas ou más, elas sempre trazem junto um punhado de consequências que devemos assumir.

Não foi um ano fácil, garanto. Houve da minha parte, um excesso de ansiedade e ao mesmo tempo, confiança no ser humano que teima em me apresentar uma das suas faces mais inquietantes, a falta de seriedade. São comportamentos estranhos de certos indivíduos que causam hecatombes na vida de quem ali depositou de boa fé, a confiança de que tanto necessitamos para os dias de hoje. Eu já tinha visto este filme algumas vezes e teimo em continuar acreditando no ser humano; não perco a fé de que ainda há gente boa e séria neste mundo.

Encontros, desencontros, côncavos, convexos e achados os perdidos... Faço assim o resumo do ano. Este foi 2012, que trouxe consequências irreversíveis pela sua teimosia em aproximar e distanciar pessoas, algumas, descartáveis e facilmente substituíveis. Surpresas agradáveis e desagradáveis, todas importantes para que o ano se consolidasse como inesquecível. O desaparecimento de pessoas boas e especiais, a chegada de novos e o reaparecimento de antigos que modificaram substancialmente o dia-a-dia de um 2012 fadado a ser simplesmente um ano a ser esquecido. Pelo contrário e muito. Serão assim todos os anos?

Viva 2012! Não, não é contradição... Cheguei onde cheguei não foi por linhas retas e muito menos por brandos mares mas sim, por estradas longas e sinuosas, com altos e baixos e curvas escorregadias, onde despistei-me através de barrancos repletos de pedras e espinhos. Mares bravios que teimavam em me enganar, fingindo não haver o faroleiro, sonho de todo navegador perdido na tempestade. Por estes obstáculos, pude me encontrar, me reerguer, descobrir novos caminhos e seguir. Há ainda pontos que precisam de atenção pelo que, se me despistar de novo, de novo me levanto e de novo volto para a estrada e continuo em frente. Não desisto, não canso de tomar o caminho e não abdico de ser EU.