Sempre desconfiei desta história do Programa Mais Médicos do Governo Federal. Desde que a Presidente Dilma foi a TV falar que iria contratar MILHARES de médicos estrangeiros que eu esperneei e não consegui digerir este conto macabro. Contratar milhares de médicos estrangeiros é a ideia para a salvação da saúde no Brasil? Milhares? Então, há dinheiro sim para melhores condições da saúde pública! E pelo que eu entendi, o dinheiro apareceu agora, do nada porque antes não havia, nunca houve. E o problema da saúde no país será resolvido somente ao investir em médicos? E dos milhares destes médicos, 4 mil serão de Cuba, isso mesmo, Cuba! Porque Cuba?

Vamos tentar entender o que vai acontecer: Os médicos cubanos devem receber 10 mil reais líquidos pelo trabalho em campo junto ao interior do Brasil. Mas atenção, pois estes médicos não vão ver este dinheiro, assim como você está pensando. O Governo Federal vai pagar os 10 mil reais referentes aos 4 mil médicos ao governo de Cuba para que este, depois e não se sabe como e nem quando, repasse aos profissionais que estão no campo de batalha, sim, campo de batalha! É que, trabalhar em postos de saúde e hospitais públicos no Brasil é o mesmo que estar entrincheirado numa guerra sem fim.

Nestes locais, faltam condições de trabalho dignas, medicamentos, material médico-hospitalar, higiene e real interesse político para um atendimento de qualidade aos cidadãos. Não adianta contratar milhares de médicos para o país se o sistema de saúde está a beira da ruptura e longe de olhar para o utente como um cidadão. É inadmissível que mães deem a luz no chão, no banheiro, pacientes agonizem no corredor de um hospital público sem vagas para atendimento, serem desprezados pela gestão dos postos e hospitais e por fim, falecerem sem terem sido tratados com respeito e dignidade humana previstos na Constituição Federal.

Afinal, o Programa Mais Médicos leva a crer que o maior favorecido será o governo Cubano que anda com o pires na mão e o PT, como seu maior aliado socialista, vai dar uma ajudinha ao país irmão neste seu momento de crise. O Programa leva a crer que esta é uma ideia cubana para receber ajuda do seu maior parceiro sul-americano ou uma manobra política brasileira para favorecer a ditadura Castro. Pobres médicos cubanos, vão a luta sem as mínimas condições de trabalho e ainda por cima, NÃO VÃO RECEBER os 10 mil reais líquidos prometidos pelo governo brasileiro. Serão felizes se a ditadura cubana lhes pagar a metade do prometido fazendo com que, muitos deserdem das fileiras nesta guerra já perdida.

O Grupo de Amigos e Ex-alunos Salesianos anos 80 está de parabéns! Comemoramos um ano do reencontro, dos momentos alegres e ansiosos para reavivar a memória de um passado, que cada vez mais se torna um presente para nós. Só quem participa das confraternizações, sabe o quanto é gratificante poder compartilhar lembranças tatuadas no coração. É como reencontrar um irmão que cresceu ao nosso lado, no convívio diário, dividindo experiências, ensinando e aprendendo um com o outro.

Quem não tem uma história “salesianalesca” para contar, que atire a primeira pedra! A tão amada e famosa banda marcial… Ah essa sim, tem história! As conversas e brincadeiras nas filas formadas para cantar os hinos ou subir ao auditório; corrijam-me se eu estiver errado mas as letras das musiquinhas, estão na mente de alguns até hoje. Nas traquinagens tinha de tudo, apelidar professores, imitar coordenadores, sofrer suspensão, receber carimbo na caderneta, “prestigiar” a temível sala 11 entre tantas outras. Na turma do João Hipólito, tinha macarronada, mingau, arroz com paçoca, suco com biscoito... Deu até para sentir agora mesmo, aquele cheirinho do caldo de caramelo. Tempinho bom...

Ali, amizades foram criadas, amores foram gerados e alguns, sobrevivem até hoje. Gente que jogava bola e participava das competições e ainda agora, "racham" em dias pontuais, como num ritual. Podemos citar o gago que deu a volta por cima; a rainha do colégio que continua bela e se tornou jornalista; o menino da gráfica, aquele filho do nosso querido porteiro, hoje é um designer gráfico; o pequeno "Cascão" que hoje é atleta e professor de jiu-jitsu; estes são alguns exemplos do antes e do agora nas vidas destes amigos e colegas "salesianados". Perdoem-me por não citar todos ou a maioria destes meninos e meninas, referindo-os com o passado e o presente mas não haveria espaço para tanto. Há muito para falar, há muito para escrever... Todos são importantes.

Acredito cada vez mais, que o reencontro dessa turma foi um presente pra todos. Cada vez que nos reunimos, o passado que de alguma forma vive dentro de nós, se eterniza e as gargalhadas são obrigatórias ante cada situação relembrada. A sensação é de sairmos para brincar e nos divertirmos, como antigamente, os meninos adolescentes de antes. Por mais que alguns faltem a estes encontros pelos mais diversos motivos, estou certo de que, ao observarem as fotos, ao lerem os comentários, sentem-se presentes e gratos por fazerem parte, mesmo que ausentes, de um grupo tão presente e feliz. Eternizemos então estes jovens salesianos.

Muita gente comentando que a Europa está favorecendo a imigração legal em virtude da crise. Isso mesmo, procuram imigrantes que comprem casa e invistam no país de eleição para em troca lhes conceder visto e/ou residência legal. Por exemplo, é falado que a imigração legal é favorecida em Portugal, ao mesmo tempo em que é combatida a imigração ilegal. As autoridades já chegaram a afirmar que em Portugal não há discriminação em relação aos cidadãos brasileiros contrariando informações divulgadas amplamente na mídia brasileira de que os nossos cidadãos são constantemente vítimas de inúmeras situações de discriminação.

Quando comentamos a realidade da imigração temos que estar atentos às mais diversas situações e estudar caso a caso. Não se pode generalizar o assunto onde correríamos o sério e irresponsável risco de favorecer a ilusão daqueles que “ainda estão no Brasil", sonhando com grandes ordenados e riquezas na Europa e ainda aqueles que trabalham honestamente e de uma forma ou de outra, contribuindo para o engrandecimento do país. Mas atentem, as coisas não são bem assim e existem pressupostos legais para a entrada e permanência de estrangeiros em qualquer país, seja na Europa, Estados Unidos e até mesmo no Brasil. Porque em Portugal não deveria ser assim?

Imprescindível compreender que quando se emigra, há mais obrigações do que direitos. É preciso respeitar a cultura, a política sócio-econômica e as diretivas que regem os países para se onde deseja estabelecer residência. Não devemos exigir “as boas-vindas” se em tudo o que vemos, criticarmos e comparamos ao Brasil sem o mínimo respeito pelas normas jurídico-sociais daquele país. Não podemos querer estabelecer parâmetros abrasileirados nas sociedades como se tudo se pudesse, tudo se resolvesse, entrando em cena o velho e conhecido jeitinho brasileiro.

Para se ter ideia, os brasileiros são aqueles que mais veem barrada a entrada em Portugal e na Europa. Os motivos são vários, desde a falta de justificação para entrada no país, a ausência de vistos ou documentos caducados e ainda documentos falsos. Todos os anos, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal realiza centenas de processos de expulsão de imigrantes ilegais, na sua maioria brasileiros e alguns deles, por procedimentos repreensíveis pelas autoridades locais. E a crise? Bem, a crise é uma outra história... Não é a toa que muitos conterrâneos estão voltando para o Brasil após terem frustadas as suas tentativas de conseguirem melhores salários e consecutivamente, melhor qualidade de vida.

Espero até 15 dias para me pronunciar sobre determinados assuntos que andam na moda. O problema é que no Brasil, todos os dias, a cada instante, temos novidades que inspiram comentários acerca dos rumos em que cada situação irá tomar. As opiniões são diversas mas na sua maioria sem fundamentos objetivos e que não colaboram para o bem comum. A "menina dos olhos" de Fortaleza no momento é a construção de viadutos que visam melhorar significativamente o fluxo de veículos numa determinada zona da cidade onde está o Parque do Cocó, área verde considerada o pulmão da cidade.

Há reclamações e manifestações por todos os lados onde alguns radicais chamam a prefeitura e demais autoridades de "Assassinos do Cocó" sem perceberem (ou não estou dispostos a isso) das dificuldades em que se encontra a cidade no quesito mobilidade urbana. É sempre mais fácil reclamar e apontar o dedo sem que se apresente alternativas, colaborando com as autoridades competentes para melhores alternativas para o problema, o que se torna uma obrigação social de cada um. Aí é que está o cerne da questão: "Não visamos soluções, visamos manifestações contra a prefeitura"! Ou seja, a coisa é política, nada mais.

Estes manifestantes que abriram uma "frente de guerra" em uma pseudo-defesa do referido parque, serão os mesmos que reclamam a todo instante do caos no trânsito na capital, da falta de segurança nas esquinas e nos semáforos e da falta de uma política pública para a mobilidade urbana? Serão também os mesmos que jogam lixo pelas janelas dos ônibus e automóveis para a seguir, reclamarem dos alagamentos e da falta de limpeza das ruas? Apresentaram projetos e soluções viáveis para o desafogamento do trânsito na cidade? Onde estacionaram os seus carros? Certeza de que não têm a mínima noção da conditio sine qua non na questão da mobilidade urbana que procura a cada dia melhorar o fluxo de veículos nas grandes metrópoles, uma questão mundial.

Após ler e observar as mais diversas opiniões sobre o assunto, cheguei a conclusão de que não há problemas de maior em construir viadutos ao lado do Parque do Cocó já que, pouquíssimas árvores serão sacrificadas e há o comprometimento da prefeitura em um replantio para compensar as poucas castanholas retiradas da região. Agora, algumas perguntas me vêm a cabeça: Onde estavam os manifestantes quando outras consideráveis áreas do parque foram destruídas para as construções comerciais da iniciativa privada? Porque, até hoje, ninguém reclamou das construções de diversos espigões ao redor do parque? Simples: Cá para mim, tudo isso não passa de questão política, de hipocrisia e da falta do que fazer de muita gente que se auto-intitula de "Salvadores do Cocó". Contem-me outra, por favor...