A política das esquerdas

Posted: quinta-feira, 3 de setembro de 2009 by Cláudio Canadá in
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Política é política em qualquer lado do mundo. Desde os tempos da revolução francesa onde a esquerda e a direita foram distinguidas em virtude dos lados opostos em que "sentavam" que nos debatemos quem tem ou deixa de ter razão. Não concordo que político é tudo farinha do mesmo saco, não mesmo. Levem em consideração que há vários tipos de farinhas: de mandioca (farinha d'água, branca, fina...), de trigo, de milho, fubá e por aí vai...

Carácter de político é diferenciado, uns ganham mais e outros menos. Como podem ser iguais? Bom carácter ou não, se se enveredam pela estrada da política, de uma forma ou de outra vão ter que sujar as mãos. Os que reclamam do actual governo são apenas aqueles que não estão usufruindo das mordomias que este por regra usufrui. Ou pensam vocês que as oposições estão realmente interessadas em defender os interesses dos menos favorecidos? Pai Natal não existe, lamento imenso.

Acompanhando o processo das legislativas em Portugal, observo as mesmas figuras de sempre a atacarem o governo actual do PS, criticando a política do primeiro ministro, apontando o dedo às suas falhas mas não apresentando nenhuma solução credível para a melhoria do país. Falar mal é a coisa mais fácil do mundo quando se está do outro lado, do lado que almeja incansavelmente "mamar nas tetas do país". Defender os interesses dos professores, enfermeiros, trabalhadores do estado e afins é tarefa facilitada quando não se está no comando.

Para estes não há trabalho, não se faz nada e assim, há que se fazer alguma coisa mesmo que seja de forma hipotética, ou seja, falar mal do governo, atacar o trabalho que este desenvolve mesmo que este trabalho eleve as condições sócio-económicas do estado e o melhor, se pôr ao lado dos que infelizmente tiveram o azar de perder o emprego ou se endividaram com os seus problemas. Temos que ser solidários com os menos favorecidos mas, utilizá-los para sermos as próximas sanguessugas da nação não é tarefa digna de se levar adiante.

Há de se contribuir para o engrandecimento do país, ajudando o actual governo a legislar e não realizar uma campanha para a queda dos líderes visando apenas a tomada do poder. Político que se preza tem que se preocupar com o bem-estar social, coisa que em democracia tem se tornado mitologia ou apenas uma bandeira na defesa dos interesses próprios. Sei, sei... Pai Natal não existe...

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