Enquanto isso, em Portugal...
Posted: terça-feira, 21 de junho de 2011 by Cláudio Canadá inInício do verão com a tomada de posse do novo governo português. Tanto quiseram assumir o poder que aí estão eles também a mamar nas tetas do país. Mas já não começaram bem... logo de cabeça, uma derrota significativa na sugestão para a Presidência da Assembleia ao fracassarem na eleição do Dr. Fernando Nobre para o cargo. A verdade é que este senhor é mesmo nobre. Bom médico, ser humano decente e fundador da AMI, Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos.
Entretanto, o Dr. Nobre começou mal a sua carreira política. Candidato controverso à Presidência da República nas últimas eleições, deixou-se levar pelo interesse do PSD em lhe "puxar" para o barco da direita, prometendo-lhe o cargo de Presidente da Assembleia em troca do seu estatuto de senhor. Perdeu! E deveria ter perdido mesmo pois não tem quaisquer experiências políticas para um cargo tão exigente.
Esta coligação já começa dando o que falar... Por exemplo: Paulo Portas Ministro dos Negócios Estrangeiros? Tenham dó... Este outro, ciscadorzinho que era uma beleza nos tempos de opositor, tem agora uma postura bem diferente daquela que conhecemos, com uma forma de estar "digna para o cargo". O meu pai sempre me dizia: "Meu filho, se quiseres conhecer um homem, dê-lhe o poder!". Com certeza... e aí está! Sequer apoiou o Primeiro Ministro na sua escolha para a Presidência da Assembleia. Divergências internas... bom começo.
Desejo do fundo do coração que este novo governo trabalhe realmente para o benefício do país e que consiga levar adiante os anseios dos portugueses já que a última experiência social-democrata foi um autêntico desastre! Este país merece pessoas de nível, pessoas que trabalhem de verdade com o real interesse do engrandecimento social-económico das famílias. É que estamos habituados a ver todos os dias os mais variados políticos apenas desejosos pelo poder e destes, queremos é mesmo muita distância.
O país vai afundar