Ratzinger e a sua perfídia papal

Posted: sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013 by Cláudio Canadá in
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O assunto mais comentado da semana foi sem dúvidas a renúncia de Joseph Ratzinger ao "cargo" maior da Igreja Católica. É normal este alarido em torno do Papa e seja lá o que venha acontecer com qualquer líder da Igreja, os comentários baterão os índices de audiência em todos os níveis. Acontece que as informações que chegam tomam um outro rumo e a coisa se torna tão vulgar como notícia de "revista cor-de-rosa".

Sempre que algo é relacionado a Igreja Católica, os alaridos fazem com que as notícias sejam deturpadas e consecutivamente, as especulações se tornam mais importantes que o assunto em questão. Já apareceu gente dizendo que o próximo Papa será o anti-cristo anunciado em algumas profecias. Outros vieram a público e em redes sociais dizer que o Papa tomou uma atitude de covarde e está abandonando a Igreja. Há quem diga que o Santo Padre está decepcionado e não consegue combater a oposição ferrenha à Igreja.

Há ainda os pseudo-profetas que idealizam as mais variadas histórias acerca do próximo Papa: quem será, como será, de onde será e o que fará no cargo. Na verdade, ninguém sabe patavinas e esquecem-se de que, o que realmente interessa é a obra a ser realizada pelo próximo Sacerdote neste momento delicado em que vive a Igreja, com as mais diversas denúncias do envolvimento dos seus padres nos escândalos de pedofilia pelo mundo. Estas denúncias levaram algum descrédito aos fieis que procuraram alternativas ao catolicismo.

Entretanto, alguns padres, verdadeiros servos de Deus, vêm fazendo um excelente trabalho de evangelização também na tentativa de resgatar as ovelhas perdidas e Joseph Ratzinger tem contribuído de maneira bem ativa para esta causa e até tem conseguido apesar da resistência de alguns ao compararem Ratzinger a Wojtyla (Bento XVI a João Paulo II). Cá para mim, não há comparações mas sim, apenas a importância do empenho no trabalho de evangelização desenvolvido pelos Papas e que começou com o Apóstolo Pedro.

Assim, deixem o homem em paz! A sua renuncia é portadora de um bom motivo.

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