Flop de uma pseudo-revolução?

Posted: sexta-feira, 14 de setembro de 2012 by Cláudio Canadá in
1

Os portugueses têm manifestado o descontentamento com o governo atual de forma nunca vista. Na verdade o país vem enfrentando graves dificuldades sócio-econômicas provocadas "sabes-se lá por quem" nestes últimos anos, agravadas com as imposições da Troika. Quero muito acreditar que o povo vai dar um basta a tanta austeridade e impor as autoridades o seu grito de revolta. Este é um momento importante que precisa ser utilizado com autonomia e responsabilidade para não se perder o foco.
 
Observo que as redes sociais estão convocando os cidadãos para sérias manifestações nos próximos dias, inclusive propondo uma invasão na Assembleia da República. Não sei que tipo de invasão pretendem mas é certo que a indignação popular chega a um ponto onde torna-se impossível aceitar as atitudes de um governo medíocre, mentiroso e sem escrúpulos sociais.
 
Não interessa quem ou que provocou esta crise mas não é legítimo que somente o cidadão trabalhador de boa fé tenha que arcar com o prejuízo. Os senhores políticos poderiam muito bem colaborar mínima e espontaneamente para a retomada do crescimento sócio-econômico do país abdicando de uns tantos subsídios a que têm direito (???) bem como de parte dos seus ordenados assim como estão sendo obrigados todos os portugueses normais. Se o problema é com a despesa pública, não é extinguindo o poder de compra do cidadão e tirando-lhe comida da mesa que vão encontrar a solução. O problema está no sistema, na própria política e de quem dela sobrevive confortavelmente.
 
Não vou me aprofundar no assunto já que o meu argumento é pequeno diante de tantos outros mas quero deixar clara a minha solidariedade com os meus irmãos portugueses, cansados das mentiras de um legislativo podre e que subiu ao poder prometendo aquilo que já sabia não poder cumprir. Agiram de má fé, contribuíram para o buraco e não têm a capacidade para acertarem o caminho. Desejo profundamente que as manifestações que se seguem sejam marcadas pela participação ativa da população e que não sirva apenas para um dia de folga no trabalho.
 
O momento é agora!

1 comentários:

  1. Anónimo says:

    Não vai dar em nada. Nós portugueses somos um povo de brandos costumes. Uns acomodados da tanga!