Solidariedade pós-pseudo-revolução

Posted: segunda-feira, 17 de setembro de 2012 by Cláudio Canadá in
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Após as manifestações em todo o país no último sábado, os portugueses provaram que estão unidos em fazer cair o atual governo. Vamos ver se a coisa não fica por aí, apenas como protestos e manifestações em pontos estratégicos do país. Para o efeito, uma das reinvidicações propostas anteriormente, volta a tona e vamos aqui manifestar o desejo de mudanças significativas na estrutura política portuguesa. Circula mais uma vez pela rede, a sugestão de alteração da Constituição de Portugal para 2012, que é da mais elementar justiça:

1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.

2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos. Todos os deputados ( Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da S. Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade. Não haverá privilégios exclusivos.

3. O deputado deve pagar seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.

4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.

5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde actual e vai participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.

6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses

7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro emprego.

Mesmo assim, duvido que os políticos se interessem em fazerem um forcing para uma breve revisão constitucional. A verdade é que existe sim abusos e este seria o primeiro passo para cortar na despesa pública.

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