Bom Carnaval 3
Posted: sábado, 13 de fevereiro de 2010 by Cláudio Canadá inSanta Faustina Kowalska e o Carnaval
“Nos últimos dias do Carnaval, quando rezei a hora santa, vi Nosso Senhor no momento da flagelação. – Oh que suplício inconcebível – Como Jesus sofreu terrivelmente quando foi flagelado. – Oh pobres pecadores, como será o vosso encontro no dia do julgamento com esse Jesus a quem agora martirizais? – O Seu Sangue corria para o chão, e em alguns lugares o corpo começou a desprender-se. E vi nas costas alguns dos Seus ossos despidos de carne... Jesus, silencioso, gemia e suspirava.” (188)9 de Fevereiro de 1937.
“Nestes dois últimos dias conheci um grande acumulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos neste dia. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista. E o Senhor deu-me a conhecer quem sustenta a existência dessa humanidade: são as almas escolhidas.
Quando se completar o número dos escolhidos, o mundo não existirá mais. Nestes dois dias recebi a comunhão reparadora e disse ao Senhor: ‘Jesus, hoje ofereço tudo pelos pecadores, que os golpes da vossa Justiça atinjam a mim e um mar de misericórdia envolva os pobres pecadores’. E o Senhor atendeu ao meu pedido; muitas almas voltaram-se ao Senhor, mas eu agonizava sob o peso da Justiça Divina; sentia que era objecto da ira do Deus Altíssimo.
À noite o meu sofrimento atingiu um tão grande abandono interior que gemidos saiam do meu peito, mesmo contra a minha vontade. Fechei-me à chave no meu quarto e comecei a adoração ou seja, a Hora Santa. O abandono interior e o sentimento da Justiça Divina, era a minha oração. Os gemidos e a dor que saíam da minha alma ocuparam o lugar do doce diálogo com o Senhor.”
“Então, de repente, vi o Senhor que me estreitou ao Seu Peito e disse: - ‘Minha filha, não chores, porque não posso suportar tuas lágrimas. Eu lhes darei tudo o que pedes, mas não chores mais.’ – E inundou-me uma grande alegria, e o meu espírito, como de costume, mergulhou nEle como meu único tesouro.” (Diário, n°926-928).
27 de Fevereiro de 1938.
ÚLTIMOS DOIS DIAS DO CARNAVAL. “Os meus sofrimentos físicos aumentaram. Procurei unir-me mais estreitamente com o Salvador, pedindo-Lhe misericórdia para o mundo todo, que enlouquece em sua maldade. O dia todo senti a dor da coroa de espinhos. Quando fui me deitar, não podia encostar a cabeça no travesseiro, porém às 10 horas desapareceram as dores e adormeci, sentindo contudo no dia seguinte, um grande aniquilamento.” (n°1619).