Bom Carnaval 5 - Conclusão

Posted: sábado, 13 de fevereiro de 2010 by Cláudio Canadá in
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Savonarola e o Carnaval

Conta-se que, em represália aos excessos do carnaval florentino, organizou Savonarola em 1496 uma procissão de 10.000 jovens, que desfilou pelas ruas principais da cidade cantando hinos religiosos de penitência. Chegando a uma praça, onde se erguera uma grande pirâmide de livros maus, recolhidos com antecedência, a um sinal dado, deitaram-lhes fogo. Ao mesmo tempo soavam as trombetas da “Signoria”, repicavam os sinos de São Marcos e a multidão prorrompia em aclamações. Encerrou-se a função com uma missa solene no meio da praça, onde foi erguido um grande Crucifixo.

Será que os Excelentíssimos senhores Bispos e os Reverendíssimos senhores padres fazem o mesmo hoje? Será que possuem essa coragem e convicção?

O Carnaval e os Santos

São Francisco de Sales dizia ser o carnaval o tempo de suas dores e aflições, e naqueles dias fazia o retiro espiritual para reparar as graves desordens e o procedimento licencioso de tantos cristãos.

São Vicente Ferrer dizia que o carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição.

O Servo de Deus, João de Foligno, dava ao carnaval o nome de vindima do diabo.

Santa Catarina de Sena, referindo-se ao carnaval, exclamava entre soluços: “Oh! que tempo diabólico!”

São Carlos Borromeu jamais podia compreender como cristãos tenham podido conservar este perniciosíssimo costume do paganismo.

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