Finalmente a tão falada decisão do campeonato da F1 de 2008.

Nas últimas semanas só se tem falado nisso em virtude de termos um brasileiro com reais chances de conquistar o título.
Chances remotas mas reais, possíveis e por incrível que pareça, há quem duvide.


Na verdade, depois de acompanhar a F1 durante anos, afirmo que até a última corrida, últimas curvas, últimos metros e (finalmente) último minuto do dia da prova, TUDO É POSSÍVEL.
Com punições que entraram para a história, muitos campeonatos tendem a serem decididos na “secretaria” e não mais nas pistas.

A actual F1 deixou de ser aquele desporto aguerrido para homens com nervos de aço e passou a ser o campeonato dos meninos de ouro que, por serem bons pilotos, também precisam dos seus mentores com tendências jurídicas para os ajudarem a vencerem as provas.


Emerson Fittipaldi já dizia que, no seu tempo, os pilotos lutavam na pista, tocavam-se e ninguém era punido. O problema é que hoje há câmeras por todos os lados “a vigiarem” os competidores garantindo o “fair play”.
Mas assim é o mundo actual… Vigilância cerrada até mesmo no esporte.

Vamos entretanto, acompanhar a difícil decisão do mundial de 2008 com a nossa torcida, não só para Felipe Massa mas também para que Barrichello e Nelsinho Piquet realizem uma boa prova e que possam garantir as suas vagas no mundial de 2009.

Num certo dia de labuta normal na empresa onde colaboro com os meus préstimos, solicitamos um estafeta para efectuar alguns pagamentos numa repartição de finanças na zona de Lisboa. Até aí tudo bem pois era um trabalho habitual fazemos todas as semanas.

Entretanto, eram justamente 12h15min quando o estafeta ligou para a minha colega dizendo que não poderia concluir o serviço solicitado porque a senhora que o atendeu naquela repartição de finanças dissera que não efectuaria os pagamentos e que ele (o estafeta) teria que voltar numa outra hora.

Agora vem a pergunta: “mas, porque, porque, porque???”
Tenho até vergonha da resposta.

A Exma. Sra. funcionária pública daquela repartição de finanças, afirmara que o seu almoço seria as 12h30min e que não daria tempo terminar os pagamentos até aquele horário.

Bem, meus caros amigos… Vieram-me todos os nomes impublicáveis à minha cabeça naquele momento. Mas, deixem-me pensar com alguma racionalidade…
O estafeta entrou na repartição de finanças ANTES do horário de almoço daquela funcionária pública e assim, deveria ser atendido não importa a hora que terminasse e que com certeza seria apenas de alguns poucos minutos até o fim do processo.

Antes que me esqueça, esta senhora é sim funcionária pública, remunerada mensalmente com o dinheiro dos nossos impostos e deveria prestar um serviço razoável aos cidadãos e empresas que, no mínimo contribuem para o engrandecimento do país. Mas esta senhora não deve pensar assim já que o horário do seu almoço é mais importante que as necessidades de uma empresa que dignifica o nome de um país chamado PORTUGAL.

Pergunto: como pode um país ver com bons olhos o serviço público prestado aos seus cidadãos? Como podemos ter uma boa imagem dos funcionários públicos neste país depois de observarmos esta cena? Esta senhora dignifica com o seu trabalho o país para onde presta os seus serviços? E o que esta senhora fez durante aqueles 15 minutos que separaram o atendimento do meu estafeta para o seu horário de almoço?

É por isto que os funcionários públicos em Portugal são conhecidos pela negativa, por causa do serviço público prestado aos cidadãos, como se os funcionários estivessem a prestar um grande favor e não a cumprirem os seus deveres, as suas obrigações.

É claro que esta minha revolta não engloba a todos os funcionários públicos pois há sim pessoas trabalhadoras e honestas que dignificam cada centavo que recebem pelos seus serviços prestados e até conheço alguns destes. Acho sim que este não é o caminho de crescimento, muito pelo contrário. E é bom que comecem a mudar de atitude em vez de tão somente reclamarem do governo e das regalias que andam a perder. Porque será?

Resumindo, a minha empresa pagou a conta, ou seja, teve que contratar outro serviço do estafeta para efectuar os pagamentos no horário estabelecido por aquela funcionária pública.

“Força Portugal!” …que vergonha.

De acordo com o jornal "Expresso" o salário dos gestores da TAP vão sofrer uma redução de 10 por cento. Esta decisão dos gestores em reduzirem os seus próprios salários também passa por abdicarem dos próprios prémios.

Segundo o "Expresso" on-line, que cita fonte da empresa, a medida avança no sentido de um esforço para a contenção de custos. Assim, os administradores da Transportadora Aérea Portuguesa decidiram reduzir em 10% os seus salários e abdicar dos prémios, em 2008, independentemente dos resultados da empresa no final do exercício.

Vale a pena lembrar que a TAP registou prejuízos de 123 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um desvio de 55 milhões de euros face ao orçamentado mas principalmente pelo aumento do preço dos combustíveis.

Entretanto, há quem duvide da excelente gestão do brasileiro Fernando Pinto que conseguiu tirar a TAP de uma situação financeira que beirava a falência.
Recorde-se que antes da sua chegada, a TAP vinha acumulando prejuízos constantes, num momento crítico, de quase inviabilidade.

Tudo mudou e a TAP é reconhecida no mundo inteiro como uma das melhores e fiáveis companhias aéreas, quer na qualidade do atendimento aos passageiros, quer no controlo na manutenção e gestão periódica das suas aeronaves.

Incontestáveis exemplos a serem seguidos.

Você lembra do filme “Os Caça-fantasmas?”
E do Ectomobile (Ecto 1), viatura utilizada para o transporte dos nossos heróis?

Lewis Hamilton da Mclaren venceu com sobras o Grande Prémio da China e aumentou a vantagem para Felipe Massa, segundo colocado. Nada se alterou nas posições de ambos na classificação geral de pilotos, mas o inglês vai para para o Brasil com 7 pontos de vantagem naquela que será a última e decisiva etapa do campeonato, em Interlagos, São Paulo.

Foi uma exibição incontestável do jovem inglês, sem erros, assegurando a quinta vitória em 2008. Nos condutores, a Ferrari alargou a vantagem para a McLaren já que Kovalainen abandonou.

Agora, Lewis Hamilton e Felipe Massa decidirão o título no último Grande Prémio, no Brasil, com o inglês a dispor da confortável vantagem de sete pontos. O mais curioso é que Hamilton vai para o Brasil com a mesma vantagem de pontos que tinha para Raikonnen quando ambos saíram da China no ano passado para decidir o campeonato no mesmo Brasil.

Apesar da larga vantagem, em Interlagos tudo poderá acontecer pois esperamos um Massa mais agressivo, para além do circuito ser desgastante para o conjunto carro/piloto e o brasileiro ainda terá Raikkonen como o seu escudeiro para a última etapa do mundial, no dia 02 de Novembro.

Quem poderia imaginar uma corrida como esta?
Confusões à parte, Fernando Alonso foi o grande destaque da etapa do Japão. O espanhol tem se mostrado imponente provando que se a Renault tivesse um carro competitivo desde o inicio do ano, o campeonato seria dele.

Digo isso porque os candidatos ao título têm feito asneiras por cima de asneiras, algumas vezes por conta das falhas do equipamento, outras por conta das trapalhadas das equipas e dos próprios pilotos (recordem-se a trapalhada ferrarista no GP de Singapura).


Ontem vimos um Hamilton igual ao final do campeonato do ano passado: impulsivo, inconsequente e até mesmo irresponsável.

O jovem inglês tem o título na mão e bastava ser um pouco “conservador” para fazer uma corrida tranquila, marcar os seus pontos tranquilamente porque principalmente, o seu oponente largara em quinto.
Mas não! Seria mesmo necessário todo aquele aparato de início e comprometer a corrida como fez?

Acho que o jovem Hamilton ainda não tem a noção da realidade pois se deseja tanto o título, deveria trabalhar para isto e não procurar “por cima de pau e pedra” chegar a frente de todos, como fez no domingo japonês.

Consequência: não marcou pontos, viu a sua vantagem para Massa reduzida a 5 míseros pontos e ainda por cima, comprometeu o seu campeonato pois Kimi Raiokonnen irá trabalhar para Massa e para a Ferrari podendo ainda consolidar a vitória da equipa italiana no mundial de construtores.

Estão vendo, o prejuízo causado pelo inglês por causa da sua precipitação?
Oxalá continue assim… Massa e Ferrari agradecem!

Tenho lido atentamente tudo o que a imprensa tem escrito e falado sobre o assunto. É importantíssimo lembrar que esta é uma matéria delicada, extremamente complexa e que requer muita atenção por parte dos políticos em cada ponto do texto.

Depois da discussão constitucional em torno do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Parlamento Português chumbou os projectos de lei do Bloco de Esquerda e dos Verdes, enquanto às portas da Assembleia foram encenados dois casamentos entre pessoas do mesmo sexo, onde estavam mais jornalistas do que manifestantes a favor dos casamentos gays.

Sinceramente, ainda não tenho uma opinião formada sobre o tema mas confesso que me faz alguma confusão um casamento homossexual para a constituição de uma família. Não pensem que sou preconceituoso... longe disto. Na verdade, apoio àqueles que põem o amor e o respeito acima de todas as coisas. Entretanto, apesar da minha recente formação católica e mesmo respeitando estas opções, creio que ainda não é o momento para uma discussão conclusiva e definitiva.

Entendo que este não é um "problema" grave no qual o país tenha que se preocupar no momento. Há outras questões de interesse geral para se por na pauta do Parlamento. Posso ainda afirmar que, por não ser a favor (no momento) desta discussão e consecutivamente da aprovação da lei, não me sinto minimamente velho, antiquado, ultrapassado e muito menos preconceituoso.

Sou sim complacente com a ética e os bons costumes, principalmente porque nesta matéria, há muita gente que tem como objectivo apenas "aparecer", dar nas vistas... O casamento entre pessoas do mesmo sexo é um assunto sério, que deverá ser debatido num futuro breve e não deve ser tratado pelos jornalistas apenas como um instituto sensacionalista, mas sim, a constituição de uma família, pois é isto que EU entendo por casamento.

De acordo com a imprensa norte-americana, o governador do estado da Califórnia Arnold Schwarzenegger aprovou uma lei que proíbe a utilização dos telemóveis para mandar ou receber mensagens durante a condução.

De acordo com o governador, proibir as mensagens de texto electrónicas enquanto se conduz deverá manter as mãos dos automobilistas no volante o os seus olhos na estrada, tornando aquelas estradas um lugar mais seguro para todos.

Os automobilistas que infringirem a nova lei, que entrará em vigor em 2009, vão ter de pagar uma multa de 20 dólares, que aumenta consoante o número de vezes que forem “apanhados”.

É verdade que enviar mensagens enquanto se conduz é tão inseguro quanto ao acto de falar ao telefone, aliás, considero mais inseguro ainda.
Há os “telemaníacos” que conseguem escrever uma mensagem sem olhar para o telefone mas mesmo assim a sua concentração estará divida e os riscos de acidentes são grandes.

Não acredito que esta lei seja criada na sua totalidade em Portugal. O povo ainda há de reclamar e dizer que o governo deveria procurar mais o que fazer.
As vezes eu fico pensando nestes disparates…

É como utilizar o MSN no trabalho. Há quem diga que conversar com os amigos, namoradas e trocar fotos pelo MSN não prejudica minimamente o trabalho, que os chefes são uma praga, que a empresa deveria era se preocupar em aumentar os nossos ordenados e que utilizar o MSN enquanto se trabalha é normal.

Creio que não se pode assobiar e “chupar cana” ao mesmo tempo. Ou se trabalha ou não. Se estamos a “curtir” no MSN, evidentemente não estaremos a trabalhar e isso só prejudicaria a quem realmente tem trabalho para fazer, ou seja a empresa que lhe paga para trabalhar e não para curtir no MSN.
Quem não tem trabalho, paciência. Que brinque ao MSN. A empresa “não perde nada…”

Claro que não, quem corre o risco de perder o emprego é você!

Não podia deixar de registar o lançamento do livro do meu amigo Lustosa da Costa no dia 22 de Setembro na Chancelaria da Embaixada do Brasil em Lisboa.


"Amor em tempos de seca" foi o quarto trabalho publicado pelo escritor e jornalista em terras lusitanas, para o deleite dos conterrâneos cearences.


Lustosa tem sido imparável e isso me deixa cada vez mais admirado pelo agora septuagenário com espírito de rapaz acabado de sair da faculdade.


Para nós, "jovens", há muito o que aprender com esta geração de talentos, cada vez mais integrada com as modernices do mundo actual e que jamais se deixam iludir pelos novos hábitos que por vezes são prejudicais à boa índole do homem médio.


Com o Iran Costa, fui prestigiar o evento onde estiveram presentes, amigos e diversas autoridades brasileiras.