Tailandeses salvam morangos portugueses
Posted: quarta-feira, 2 de junho de 2010 by Cláudio Canadá in
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Muito interessante a reportagem que li a respeito do cultivo de morangos no litoral de Mira à Vagueira em Portugal. Os portugueses recusam trabalhar na colheita do fruto. Dos 100 mandados pelo Centro de Emprego nas últimas semanas, só um aceitou, forçando o proprietário a contratar mão-de-obra estrangeira, mais precisamente tailandesa. Há dois anos, este mesmo empresário chegou a perder 70 toneladas por não ter quem retirasse o fruto da terra. No ano passado, contactou uma empresa de trabalho temporário e adicionou uma dezena de tailandeses à equipa de funcionários fixos. Os braços extra revelaram-se essenciais para salvar as 550 toneladas de produção.
Este ano, são 20 os homens tailandeses que aceitaram meter mãos na terra e por isso ficaram alojados em instalações pré-fabricadas. Irão reforçar a equipa composta por 20 portuguesas que, durante todo o ano, asseguram a plantação e colheita da Fragarte. É que este senhor apenas conseguiu suprir as dificuldades em conseguir mão-de-obra para a colheita dos morangos, que decorre por esta altura, recorrendo a trabalhadores vindos da Tailândia, a quem paga, no mínimo, 550 euros líquidos por mês por 40 horas de trabalho semanais.
Enquanto isso, os números do desemprego aumentam e toda a gente anda a reclamar que não há trabalho no país. Realmente, quando nos tornamos muito selectivos na escolha do nosso trabalho, a coisa tende para a escassez e torna-se complicado diminuir os números do desemprego. Crise? Esta ainda não chegou pois se assim fosse, duvido que que a apanha dos morangos estivesse entregue à mão-de-obra tailandesa.
Este ano, são 20 os homens tailandeses que aceitaram meter mãos na terra e por isso ficaram alojados em instalações pré-fabricadas. Irão reforçar a equipa composta por 20 portuguesas que, durante todo o ano, asseguram a plantação e colheita da Fragarte. É que este senhor apenas conseguiu suprir as dificuldades em conseguir mão-de-obra para a colheita dos morangos, que decorre por esta altura, recorrendo a trabalhadores vindos da Tailândia, a quem paga, no mínimo, 550 euros líquidos por mês por 40 horas de trabalho semanais.
Enquanto isso, os números do desemprego aumentam e toda a gente anda a reclamar que não há trabalho no país. Realmente, quando nos tornamos muito selectivos na escolha do nosso trabalho, a coisa tende para a escassez e torna-se complicado diminuir os números do desemprego. Crise? Esta ainda não chegou pois se assim fosse, duvido que que a apanha dos morangos estivesse entregue à mão-de-obra tailandesa.