O direito à desconfiança
Posted: quarta-feira, 18 de junho de 2008 by Cláudio Canadá inÉ facto que a sociedade tem dificultado a vida a muitos imigrantes. Alugar uma casa, um carro, obter crédito para a compra de electrodomésticos e electrónicos, seguros automóvel e crédito para compra e de móveis e imóveis, têm sido uma pedra no sapato para os imigrantes que pretendem usufruir do que o comércio oferece.
Entra em cena a velha frase do "justo que paga pelo pecador". É verdade que as empresas estão cansadas de acumular prejuízos pelo não-cumprimento das obrigações elevando a taxa de inadimplência para padrões jamais vistos.
É aceitável as exigências que fazem ao receberem um estrangeiro para um crédito ou financiamento, seja lá do que for.
É sabido de situações em que brasileiros comemoram a proeza de conseguir um crédito para a compra de equipamentos electrónicos e depois desaparecem como se nunca tivessem existido.
Eu particularmente, conheço historinhas para "ninar gente grande" que até os mais cépticos dos cépticos e defensores dos imigrantes duvidariam. Calotes de 400 mil euros no comércio e bancos, sinistros automóveis, prostituição, desordens, etc.
Considero naturalmente explicável a falta de confiança para com os cidadãos estrangeiros. Já senti na pele o reflexo desta desconfiança, mas com a compostura e paciência necessárias, consegui provar a minha idoneidade e boas intenções. O respeito vem logo a seguir.
Já não se pensa como antigamente: "todos são de confiança até que se prove o contrário".
Foi-se o tempo...
Kem n estiver a gostar que se vá embora