"A", a gripe da moda
Posted: quarta-feira, 13 de maio de 2009 by Cláudio Canadá inÉ verdade que o "jornalismo moderno" tem muitas culpas nestas situações. As investigações são mal feitas e o caos impera na sociedade. É estranho como as "estações" para as notícias mudam a cada instante, encobrindo outros problemas sociais de relevância. A imprensa não divulga que o vírus da gripe suína foi descoberto há mais de 10 anos, e no Vietnã e que desde então morreram apenas 100 pessoas EM TODO O MUNDO, EM TODOS ESTES ANOS.
Enquanto procuram culpados para o problema da proliferação do vírus, encontrei algumas curiosidades na net, confirmando-se pelos os e-mails que tenho recebido de vários colegas. Especulações científicas indicam que o vírus dessa gripe teve origem nas Granjas Carroll, no Estado mexicano de Vera Cruz. A granja de suínos pertence ao poderoso grupo norte-americano Smithfield Foods, cuja sede mundial fica no Estado de Virgínia (EUA).
A Smithfield Foods detém as marcas de alimentos industriais como Butterball, Farmland, John Morrell, Armour (que já teve frigorífico no RS e na Argentina), e Patrick Cudahy. Trata-se da maior empresa de clonagem e criação de suínos do mundo, com filiais em toda a América do Norte, na Europa e China.
Os animais são alimentados com rações que levam 17% de farinha de peixe, conforme a Organic Consumers Association, dos Estados Unidos, embora os porcos não comam peixe na natureza. De acordo com outras fontes, os animais são vacinados, tratados preventivamente com antibióticos e antivirais, submetidos a hormônios e mutações genéticas, o que também explica a sua resistência a alguns agentes infecciosos. Assim sendo, tornam-se hospedeiros que podem transmitir os vírus aos seres humanos, como ocorreu no México, segundo supõem as autoridades sanitárias.
Ou seja, o problema já vem de trás e a OMS tem que está atenta a situação pois daqui a alguns dias, haverá novas gripes, como a "bovina", "caprina" e até mesmo uma eventual contaminação no peixinho que vai a nossa mesa. Tudo não passa de alarmismo, que pode muito bem ser combatido.